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A Organização Mundial de Saúde decidiu manter a pandemia de covid-19 como uma emergência de saúde global nesta última segunda-feira (30), exatamente três anos após o status de risco máximo ser declarado pela primeira vez. Posicionamento é resultado da reunião do Comitê de Emergência dos Regulamentos Internacionais de Saúde que ocorreu na última sexta-feira, 27, com especialistas do mundo inteiro.

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O diretor geral da organização, Tedros Ghebreyeus, discursou sobre o atual caráter de transição da pandemia para um cenário melhor, mas com preocupação com número crescente de mortes e outras dificuldades: “Enquanto o mundo está em melhor posição do que estava durante o pico da transmissão da ômicron um ano atrás, mais de 170 mil mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas.”

Além disso, Tedros afirmou que o combate ao vírus ainda é ineficiente em muitos países que não oferecem ferramentas para as populações mais necessitadas.

"A secretaria da OMS expressou preocupação com a contínua evolução do vírus no contexto da circulação descontrolada do SRA-CoV-2 e a diminuição substancial dos relatórios dos Estados-Membros sobre dados relacionados à morbidade, mortalidade, hospitalização e sequenciamento da covid-19", discursou Tedros.

Desde o surgimento da pandemia, no final de 2019, até 27 de janeiro deste ano, as complicações do vírus já causaram oficialmente 6.804.491 mortes, segundo dados da OMS. No total, 752,5 milhões de casos foram confirmados ao longo da pandemia e 13,156 milhões de vacinas já foram aplicadas.

Situação na China voltou a causar alarme

A China é um dos países que vive momentos delicados, pois segundo autoridades chinesas da Comissão Nacional de Saúde, no período entre 8 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro de 2023, foram registrados 59.938 óbitos, com máxima de 4 mil casos por dia. A explosão de casos acontece após Relaxamento abrupto das medidas de restrição, Baixa adesão vacinal de idosos e baixa imunidade coletiva. Mesmo assim, as autoridades informaram, nesta última segunda-feira (30), que o número de visitas clínicas pela infecção, após o último feriado, de Ano Novo Lunar, caíram em 40% em relação ao cenário de pico em janeiro.

Em relação ao Brasil, o país registrou 133 mortes e 13.553 novos casos nas últimas 24 horas, segundo dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assim, a média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 81, 38,16% a menos que uma semana atrás e a menor média desde novembro do ano passado.

3 min de leitura R7

Foto: reprodução Pixabay