Érika de Souza Vieira Nunes, 43 anos, que está presa por tentar sacar empréstimo em um banco do Rio de Janeiro com o cadáver do seu tio, o idoso Paulo Roberto Braga, 68, já cometeu irregularidades.
Segundo a coluna de Paulo Cappelli, no Metrópoles, ela se inscreveu no Bolsa Família, em 2013, e parou de receber o benefício em janeiro de 2021. O fato se deu por ela receber simultaneamente o Auxílio Emergencial concedido por causa da pandemia de Covid-19.
Ela recebeu R$ 22,1 mil pelo Bolsa Família e R$ 7,5 mil em 2020, distribuídos em nove parcelas do Auxílio Emergencial. Os repasses chegaram a R$ 1,2 mil por mês.
Já em 2009, Érika processou e perdeu a ação contra o pai do seu filho por não recebimento de pensão alimentícia. Ele quitou as dívidas e a Justiça ignorou seu pleito.
Ela também processou a Casas Bahia por danos morais e conseguiu receber dinheiro em um acordo. Outra ação que ela moveu contra os Correios, teve o pedido negado. A Justiça do Rio de Janeiro alegou que o processo deveria ser de competência da Justiça Federal.
Entenda o caso
Erika foi presa em flagrante após levar o cadáver do seu tio a uma agência do banco Itaú na Zona Oeste do Rio para tentar um empréstimo de R$ 17 mil. Ela apareceu dando risada enquanto aguardava para ser ouvida pelo delegado Fábio Luiz, da 34ª Delegacia de Polícia (DP) nesta terça-feira (16).
O flagrante foi feito pela TV Globo. Érika aparece ao lado de um homem na sala de espera da delegacia.
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