A vida é um carreiro humano incerto, onde na maioria das vezes nós nos perdemos e nunca mais nos reencontraremos. Quantos sonhos perdi na vida, e quantos me restam a perder. Por isso pergunto-me, quem é meu ser, e, porque estou aqui, o que busco e como conseguir.
Busco sonhos inacabados de alguém que o universo me mostrou, uma visão da posição filosófica que a vida me impõe, volto-me para as emoções insanas e sublimes, tanto que nem o meu lado de poeta sente coragem de definir a vida. Sendo assim, sou alísio sem direção, preciso ouvir a razão e o meu coração.
O meu sentimento não é comum ao da maioria das pessoas, eu penso uma coisa e escrevo tudo que vejo e sinto, no entanto, uma grande parte dos seres humanos parece que não senti, ou nada enxerga. Poucos não esquecerão o passado e observam atentamente o presente, enquanto isso a maioria das pessoas jamais lembrará o que passou e nunca pensará no presente e muito menos no futuro, porque vivem embebidos numa grande ilusão dialética da mídia falada e da demagogia das facções ideológicas e sociais. Portanto, um povo que defende a imoralidade individual e administrativa, não são dignos de nada, sequer podemos chamá-los de cidadãos.
José Osório Filho
Da redação