São ao menos 73 mortos, mais de 300 feridos e acima de 33 mil pessoas abrigadas em centros de evacuação devido ao terremoto de magnitude 7,6, que atingiu o Japão no Ano-Novo. Houve ainda um tremor de magnitude 5 na manhã desta quarta-feira (3/1).
Autoridades, agora, falam da expectativa de que outro tremor de nível 7 atinja a área na próxima semana.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, usou as redes sociais para alertar quanto aos esforços de socorro. “O resgate de vítimas de desastres é uma corrida contra o tempo. Com uma política de colocar as vidas humanas em primeiro lugar, continuaremos a prestar apoio em cooperação com os governos locais”, escreveu.
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Famílias buscam abrigo em locais improvisados Annabelle Chih/GettyImages
Supermercado ficou com prateleiras vazias após terremoto Anadolu/GettyImages
Tremor deixou residências destruídas Buddhika Weerasinghe/Getty Images
O terremoto foi seguido por uma série de tremores que desencadearam um alerta de tsunami na costa oeste do Japão
Autoridades estimam que milhares de pessoas ficaram desabrigadas
Rua no Japão fica destruída após terremoto Reprodução/X
Terremoto de magnitude 7,4 atingiu o Japão Reprodução
Áreas do Japão em diferentes níveis de alerta para tsunami, após terremoto
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Famílias buscam abrigo em locais improvisados Annabelle Chih/GettyImages
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Chuva na área mais atingida por terremoto
A área mais afetada é a província de Ishikawa, com grandes danos às cidades de Wajima, Suzu e Nanao. Nesses locais, os prédios colapsaram e há pessoas embaixo dos escombros. Nesta quarta, são 130 pedidos de socorro para pessoas embaixo dos prédios.
Várias centenas de edifícios foram devastados pelo fogo e casas destruídas em diversas cidades, incluindo Wajima e Suzu. Imagens de satélite antes e depois divulgadas na quarta-feira deram uma ideia da escala da destruição.
A operação ganhou urgência extra porque a Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu um alerta de chuva forte na área. Mais de 2 mil bombeiros e 700 policiais foram deslocados em todo o país para atender as emergências.