Na última segunda-feira (12), em Angra dos Reis, a Polícia Federal abordou o Navio Cabaré, do cantor Leonardo, e resgatou quatro mulheres entre 18 e 21 anos. A ação aconteceu após denúncias de sequestro, assédio sexual, importunação sexual e tráfico de pessoas envolvendo o cruzeiro.
De acordo com o jornal O Globo, as mulheres foram contratadas para trabalharem como modelos no navio. Ao chegarem no cruzeiro, elas notaram que funcionários forneciam, supostamente, bebidas com substâncias incomuns. Além disso, elas não tinham acesso ao celular, ficaram sem comunicação com o mundo exterior e só podiam passear pela embarcação acompanhadas por membros da produção.
Em determinado momento, uma das jovens conseguiu pegar um telefone e entrou em contato com a família, que fez as denúncias à PF. As mulheres foram encaminhadas ao Instituto Médico-Legal e devem realizar exame de corpo de delito.
Agora, a Polícia Federal investigará o caso e o possível envolvimento de outras pessoas. As equipes de Leonardo e Bruno e Marrone, que estavam entre as atrações do navio, ainda não se pronunciaram sobre o caso.
A empresa responsável por produzir o evento definiu as acusações como "infundadas". "A produtora refuta com veemência todas as acusações perpetradas, já esclarecidas perante a Autoridade Policial local, a qual, nessa premissa, entendeu que os fatos narrados não se sustentam, afastando inclusive a prisão de qualquer envolvido", diz um trecho da nota.
Contigo