Começou nesta tarde de sexta-feira (6) e vai até domingo (8), a Assembleia Estadual da Pastoral da Criança, sediada em Floriano, no Centro de Formação Dom Edilberto Dinkelborg (Casa São João XXIII).

Participam, além dos líderes da pastoral, a representante da coordenação nacional, sediada em Goiânia, Jaqueline Azevedo; a coordenadora estadual Bernarda Marques de Lima e a coordenadora em Floriano, Irmã Ana Maria.

O objetivo do encontro é avaliar todas as ações realizadas em 2019 e planejar as novas ações de 2020.
Apesar de ser ecumênica, a Pastoral da Criança é um organismo de ação social da CNBB e trabalha as discussões deste ano em sintonia com a Campanha da Fraternidade: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso, que tem como sustentação a narrativa presente no Evangelho de Lucas, do bom Samaritano: “viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.

No primeiro dia do encontro houve um momento de partilha sobre a situação do Estado no acompanhamento da Pastoral. Neste sábado, o vigário geral da Diocese de Floriano, Frei Eulálio Miranda apresentou as Diretrizes Gerais da Igreja, pela manhã. À tarde o assunto é a Campanha da Fraternidade e o planejamento da pastoral, planejamento que se segue no domingo.

A Pastoral da Criança tem 35 anos de atividade no Brasil; em Floriano são 33 anos de trabalho. Segundo a representante da coordenação nacional, hoje a pastoral acompanha 10% das crianças pobres, com base nos dados do IBGE. Essas ações incluem as visitas feitas por líderes voluntários, que levam às famílias, orientações de saúde, nutrição, educação e cidadania. No Piauí apenas cerca de 10 municípios não tem acompanhamento da Pastoral da Criança, e um dos desafios de 2020 é chegar a 100% desse atendimento.
Segundo irmã Ana Maria, na diocese de Floriano, a pastoral está presente em 15 paróquias com 108 líderes atuantes em nível diocesano. Em Floriano são 4 paróquias e cerca de 20 líderes, que atuam no trabalho de acompanhamento, desde a gestação das mães até os 6 anos de idade das crianças, observando, por exemplo, calendário de vacina, situação da saúde, a vivência em casa, peso da criança, o nível de alimentação da criança e outros pontos, e depois é feita a celebração da vida, com as crianças e os pais.

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