Investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram novas provas que apontam Sabrina Dourado como autora intelectual do assassinato de Alef Oliveira de Lima, de 23 anos, ocorrido na última segunda-feira (21). No dia anterior ao crime, Sabrina enviou mensagens de áudio com ameaças explícitas de morte e de incêndio contra o ex-namorado Alef Oliveira, após ver ele com outra mulher.
Conforme as investigações, Sabrina teria se revoltado ao descobrir que Alef, com quem já não mantinha relacionamento, estava envolvido com outra mulher. Segundo a polícia, Grazielli teria pedido ao atual companheiro, Breno Ronald Rodrigues, que “desse um susto” no ex-namorado.
Nos áudios obtidos pela TV Cidade Verde, a suspeita fala vários palavrões e ameaça o ex-namorado. "Eu acho que não me conhece não pô. Na minha frente. Vai tomar no ***. Você está f*** comigo. Eu vou acabar com a sua vida. Tu vai se f***", afirmou.
Ela ainda deixou claro não ter aceitado o fim do relacionamento e faz ameças de morte e incêndio. "Na minha frente, na rua de trás da minha casa. Tu torce para eu não tacar fogo em tu. Na minha frente. Vai tomar no seu ****. Eu acho bom você voltar agora, se não voltar, eu te juro, eu vou acabar com a tua vida pô", destacou a suspeita em áudios enviados para Alef Oliveira antes dele ser assassinado.
O crime
O crime acabou acontecendo na madrugada do dia 21 de julho, a motocicleta da vítima foi incendiada em frente à residência onde ele morava, no bairro Frei Damião. Ao sair para verificar o ocorrido, Alef foi surpreendido e atingido com um tiro no peito, que, segundo a polícia, foi disparado por Breno Ronald que tinha um relacionamento com Sabrina, e teria cometido o crime o mando dela.
A partir da prisão de Breno, a polícia voltou a ouvir Sabrina, que acabou admitindo seu envolvimento, confirmando a suspeita de que teria agido como partícipe do homicídio. A jovem também será indiciada por dano qualificado, pelo incêndio da motocicleta.
Na ocasião da prisão de Sabrina, o delegado Bruno Ursulino explicou que suspeita teria induzido Breno a cometer o crime. "Conseguimos demonstrar que ela induziu o Breno a matar o Alef. Ela teve envolvimento amoroso com os dois e, após uma briga com Alef, sugeriu que Breno fosse até ele para dar um susto. Só que o Breno passou do ponto”, explicou.
O inquérito, presidido pelo delegado Bruno Ursulino e supervisionado pelo delegado Francisco Costa, o Barêtta, está em fase final de conclusão e deve ser encaminhado nos próximos dias ao Ministério Público do Estado do Piauí. Os suspeitos, Sabrina e Breno, estão presos preventivamente.
Com indformações do cidade verde