No final da noite dessa quinta-feira, 05, um acidente envolvendo animal em pista foi registrado em um trecho da PI-112, no Povoado Novo Nilo, zona rural da cidade de União. As informações são do Portal de União.
Segundo as informações, uma pickUp Chevrolet de cor Prata colidiu com uma vaca, que estava no meio da rodovia estadual. É bastante comum ter animais deitados na pista de rolamento da PI -112, principalmente nesse período chuvoso, onde os animais se aproveitam do asfalto para se esquentar.
Apesar do impacto e do susto, os ocupantes do veículo nada sofreram. O animal morreu com o impacto da batida e ficou no meio do asfalto. O veículo ficou parcialmente destruído.
Forte chuva que caiu em Piripiri na tarde dessa quarta-feira, dia 04 de março, causou muitos estragos e transtornos para população. Isso por que a chuva torrencial que iniciou as 16h com duração de aproximadamente 4 horas, deixou, avenidas, ruas e casas alagadas, prejuízos para os comerciantes. Pessoas que tentaram seguir seus trajetos e tiveram prejuízos em seus carros e motos.
Muitos moradores ficaram ilhados, parte da cidade sem energia, faculdades tiveram que suspender as aulas, houve atraso no jogo que ocorreu no estádio municipal Ytacoatiara, além de muitos prejuízos.
Flagrantes registrados pelos próprios moradores dão a dimensão de como ficou a cidade. Um dos vídeos mostra um motociclista se arriscando na travessia com a água já cobrindo os dois pneus. De repente, a moto apaga e ele tem que seguir viagem empurrando o veículo.
Uma senhora passou mal em um carro e teve que ser retirada às pressas com a ajuda de duas pessoas. Há vídeos que mostram também os moradores se divertindo com o temporal.
De acordo com o climatologista Werton Costa choveu 113,2 mm em 4 horas, o que é considerado chuva extrema. O especialista conta que a enxurrada que caiu em Piripiri pode ser comparada aos temporais que vêm caindo no eixo Rio-São Paulo.
No julgamento que se iniciou na manhã desta quarta-feira, 4, e ouviu nove testemunhas, incluindo o jornalista Jader Damasceno, único sobrevivente das três vítimas, o Réu no caso Salve Rainha, Moaci Moura da Silva Junior, disse em seu depoimento no Tribunal do Júri, que invadiu o sinal na noite do acidente por medo de assalto.
A acusação aponta nos autos do processo que Moaci conduzia embriagado um Corolla quando invadiu o semáforo do cruzamento das avenidas Miguel Rosa e Jacob Almendra, atingindo o Fusca onde estavam Jader Damasceno e os irmãos Francisco das Chagas e Bruno Queiroz, vítimas fatais do acidente no dia 26 de junho de 2016.
"Eu resolvi pegar o sinal verde. No último sinal eu me deparo com o Fusca branco. Não deu tempo desviar. Teve a colisão. Quando houve a colisão imediatamente o airbag abre no meu rosto, soltando um pó. Eu tirei o cinto de segurança, saio do carro e vou até às vítimas. Estava silêncio. Só dava pra ouvir o barulho do fusca", afirmou, após chorar e pedir desculpas aos familiares das vítimas.
Em depoimento ao Tribunal do Júri, Moaci negou ter ingerido bebida alcoólica. Ele disse que a bebida que estava em seu carro, uma garrafa de um whisky, foi deixada por um amigo. Afirmou ainda que saiu com o braço machucado e sua confusão não era pela embriaguez, mas pelos resquícios da colisão.
No depoimento, o réu disse que o houve falhas no diagnóstico da embriaguez. "Só mandaram eu fazer um quatro. Não consegui tocar os braços porque estava com o braço machucado", declarou.
Moaci diz que não se recorda da velocidade em que estava quando teria passado pelos semáforos. Segundo o MP, o réu se evadiu do local sem prestar socorro às vítimas.
A denúncia do MP aponta homicídio com crime de natureza grave e evasão do condutor no local do acidente.
Versão na audiência de custódia
O promotor Ubiraci Rocha contestou a versão de não embriaguez de Moaci apontando que, no depoimento do acusado em audiência de custódia, ele não teria confessado a embriaguez.
O promotor chegou a mostrar uma fotografia postada por Moaci em suas redes sociais para rebater a afirmação do acusado que garantiu não ter saído de sua residência durante o tempo em que era investigado. No registro, Moaci estava com um amigo no bairro Vermelha.
Foram conduzidas para a central de flagrantes, pela Patrulha da Polícia Militar sob comando do sargento Farlon Machado, no início desta noite de segunda-feira, 02, Maria Neusa Pereira e sua filha Amanda Helen Pereira Rocha, sob acusação de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo.
As duas foram presas após abordagem por conta de denúncia de venda de drogas em duas casas localizadas na Travessa Lucídio Portela, próximo ao colégio Caic no bairro Frei Higino, em Parnaíba.
Na casa de Neusa Pereira a polícia encontrou 08 pedras de crack e uma balança de precisão, sendo autuada pelo delegado Christian Castro Mascarenhas nos crimes de tráfico de drogas e associação do mesmo crime.
Na residência de Amanda Helen, anexa ao endereço de sua mãe, os militares encontraram um rifle calibre 38 com pente de recarga contendo 05 munições intactas, dois simulacros de pistola e 10 porções de maconha, além de uma porção maior da mesma substância.
Amanda Helen, que é natural de Teresina, foi autuada pelo delegado nos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo.