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advogadaPor volta das 13:40h dessa segunda-feira, 11, uma tentativa de feminicídio deixou a advogada Antônia Marlúcia Brito Escórcio ferida após ser atingida por golpes de faca no município de Piracuruca. O suspeito do crime seria o namorado da advogada.

Segundo informações da Polícia Militar, o crime teria ocorrido na residência da vítima.

“Por volta das 13:40h alguns populares ligaram para a polícia informando que havia ocorrido esse crime e de imediato a gente se deslocou à residência. Segundo populares, foi na casa dela e ela foi golpeada com faca pelo namorado”, explica o soldado Jefferson Carvalho da Polícia Militar de Piracuruca.

De acordo com a PM, o caso foi encaminhado a Polícia Civil do município que está em diligências na tentativa de localizar o suspeito que se encontra foragido.

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Piauí (OAB-PI) e Subseção de Piripiri também emitiram uma nota relatando que está acompanhando o caso e cobrando das autoridades competentes que o suspeito seja capturado e preso.

Confira nota:

    A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCIONAL DO PIAUÍ, SUBSEÇÃO DE PIRIPIRI, por sua Diretoria e pela Subcomissão da mulher advogada vêm a público manifestar repúdio de forma veemente à tentativa de feminicídio praticado contra a Advogada, Dra Antônia Marlucia Brito Escórcio, ocorrido nesta segunda feira (11.10.2021), na cidade de Piracuruca, tendo como acusado o seu companheiro. 

    É inadmissível e injustificável a escalada de violência contra a mulher em razão de seu gênero. Neste caso específico, uma mulher advogada, reconhecida pelos relevantes serviços prestados à sociedade de Piracuruca e região.

    A Lei Maria da Penha é uma importante conquista das mulheres brasileiras e foi criada para coibir a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Mas ainda requer aprimoramentos. É preciso considerar os indicadores que levam à situação de violência e que mantêm as mulheres em relações abusivas, entre eles, a estrutura patriarcal e machista que naturaliza as relações desiguais de gênero. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as mulheres levam em média 10 anos para denunciar a violência sofrida.

    A Subseção de Piripiri e a OAB/PI acompanham de perto esse fato lamentável, cobrando das autoridades competentes uma reposta rápida no sentido de capturar e prender o acusado. 

Com informações do cidadeverde