Tira-me o pão e o ar, se quiseres, tira-me o oxigênio e a vida, mas não me tires o brilho de tua existência e o riso leve de teu povo.
Não me tires a rosa da Praça Sebastião Martins, que lança folhas e flores sobre a Igreja São Pedro de Alcântara e muito menos a água que brota das nascentes do Rio Parnaíba, tudo isso faz parte de tua vida.
A minha luta é dura e regresso com os olhos cansados e o corpo adormecido, às vezes por sentir que teu povo não muda de cultura e consciência, mas, quando abrir os olhos, feche os para a ingratidão, tu precisa evoluir através de renovação, excluir de vez os que usam a política como profissão e acabar com a famigerada reeleição.
José Osório Filho.