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jfbaestupradorUm pai de iniciais J.F.B.A, 38 an0s, suspeito de estuprar a filha, que na época tinha seis anos de idade, foi preso nesta quarta-feira, 17. A prisão ocorreu no bairro Piçarreira, zona Leste de Teresina.

De acordo com o gerente de Polícia Especializada, Delegado Matheus Zanatta, "a denúncia foi feita pelo Conselho Tutelar junto a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) no ano de 2018 porque a criança estava com comportamento estranho na escola municipal onde estuda", comentou o delegado.

O cumprimento do mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável foi realizado por policiais civis das Gerências de Polícia Especializada (GPE) e Metropolitana (GPM).

"Nos autos do inquérito constam os depoimentos da criança e de terceiros, de juntamente com relatório de acompanhante e laudo pericial, que atestam o crime em questão", informou. No momento da prisão, o suspeito se autodefendeu negando os fatos.

Zanatta ressaltou que a vítima foi retirada do âmbito familiar e está acolhida em um abrigo, "tendo em vista os fatos imputados ao seu genitor".

Após a denúncia do Conselho Tutelar, a Polícia Civil iniciou as investigações. "O próximo passo é concluir o inquérito policial e enviar a justiça. É importante frisar que esse indivíduo já responde por roubo. Foi preso em flagrante em 2015 na cidade de Campo Maior, e é indivíduo de alta periculosidade que foi retirado de circulação", acrescentou o delegado. 

A organização ChildFund Brasil elencou algumas orientações de "como a sociedade pode ajudar na prevenção do abuso sexual infantil":

  • • oferecendo informações às crianças para que elas consigam entender quando estão sendo expostas a uma situação perigosa ou que possa se configurar como abuso sexual;
  • • sensibilizando os familiares ou os responsáveis pela educação das crianças, demonstrando o quanto é importante desenvolver maneiras de fortalecer o seu filho contra o abuso sexual, com uma relação de confiança;
  • • treinando o olhar dos educadores para que eles identifiquem casos de violência doméstica e de abuso sexual.

A ChildFund também divulgou alguns sinais físicos e de comportamento da criança e do adolescente que podem denunciar possíveis sinais de um abuso:

"Embora não seja fácil notar os sinais físicos de um abuso sexual, é possível que a criança tenha alterações no seu comportamento, como: irritação, ansiedade, dores de cabeça, alterações gastrointestinais frequentes, rebeldia, raiva, introspecção ou depressão, problemas escolares, pesadelos constantes, xixi na cama e presença de comportamentos regressivos (por exemplo, voltar a chupar o dedo). Outro sinal de alerta é quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não-natural para a sua idade, física e mental".

 

cv

Foto: Polícia Civil