• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Nessa terça-feira, 04, a Secretaria de Justiça do Piauí afastou três agentes penitenciários. Eles estariam envolvidos na operação que resultou na fuga do preso Fleques Pereira Lacerda, na última sexta-feira (01).

Para o secretário de Justiça do Piauí, Carlos Edilson, a medida é preventiva e resguarda a apuração da ocorrência. “Vamos aguardar os desdobramentos das investigações e seremos firmes no caso de negligência ou até mesmo de envolvimento com o crime organizado”, afirma o secretário.

Segundo o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), é proibido ao agente público no exercício do cargo omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos ou negligenciar na sua guarda.

O afastamento é previsto na Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, que prevê a medida cautelar com o fim de que servidores envolvidos em investigações não venham a influir na apuração dos casos. O afastamento do cargo pode ser de até 30 dias, prorrogáveis por igual período.

Entenda o caso

Na noite de sábado (01), o detento Fleques Pereira Lacerda que cumpria pena na Penitenciária Professor José Ribamar Leite alegou sentir dores no abdômen e foi conduzido para o Hospital do Promorar, zona Sul de Teresina. Mesmo estando algemado, o homem conseguiu fugir do local.

Relação com o PCC

Segundo uma denúncia feita pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sipoljuspi), o detento teria ligações com a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Fleques Pereira Lacerda teria recebido uma visita íntima no dia anterior da sua fuga e uma motocicleta o aguardava próximo ao hospital. 

De acordo com o vice-presidente do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho, a visita poderia ter relação com a fuga do detento. “Enquanto o outro agente providenciava uma cadeira de rodas, ele aproveitou que só tinha um no local e fugiu, já tinha uma moto aguardando próximo ao local. Acreditamos que o próprio PCC pode ter auxiliado na fuga devido à fama dele”, ressalta Vilobaldo Carvalho.

 

portalaz