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pcO empresário, identificado como Antônio Monteiro, dono de uma creche-escola particular no bairro Ilhotas, em Teresina, foi preso na manhã desta sexta-feira, 26, suspeito de estuprar três crianças. As investigações apontam que os casos de violência sexual teriam ocorrido dentro do próprio colégio. Ele estava em casa, situada no mesmo bairro onde fica a escola.

 

O gerente das Delegacias Especializadas, delegado Jetan Pinheiro concedeu entrevista coletiva, sobre a prisão do dono da escola acusado de estupro. Jetan disse que as vítimas revelaram, em depoimento, que os abusos ocorriam dentro da sala da direção. O proprietário e diretor da escola tirava as crianças da aula e as chamavam para sua sala.

 

O delegado não revela detalhes de como os abusos eram feitos, mas afirma que os relatos das vítimas são “fortes”. As crianças de 8, 9 e 12 anos estão abaladas com a situação e foram retiradas da escola pelos pais.

 

Ainda de acordo com as investigações, os professores da escola desconfiavam da ocorrência dos abusos sexuais, mas afirmaram em depoimento que eram coagidos pela direção a não falarem com os pais dos alunos.

 

Durante a prisão feita na manhã de hoje na casa do suspeito, o diretor negou ter praticado os abusos e disse estar sendo vítima de um complô feito por algumas mães da escola. O delegado ressalta que não houve conjunção carnal, no entanto, o caso é configurado como estupro de vulnerável.

 

Computadores, celulares e tablet da escola e do diretor foram apreendidos para realização de perícia. O objetivo é identificar se existiam conversas virtuais entre o diretor e as alunas.

 

O suspeito foi indiciado ainda ontem por estupro de vulnerável, a pena para este crime é de 8 a 15 anos de reclusão.

 

“A gente orienta que os pais conversem com seus filhos, essa investigação há dois meses após a mãe de uma aluna em parceria com o conselho tutelar denunciar o caso no decorrer das investigações, mais duas vítimas também denunciaram. É importante haver conversa entre pais e filhos porque esse tipo de crime acontece toda semana em Teresina e ocorrem em ambientes fechados”, aconselha o delegado Jetan Pinheiro.

 

O delegado não quis informar o nome da escola, segundo ele, para não identificar as vítimas que já estão sofrendo muito com o que aconteceu.

 

Até o momento a escola não se posicionou sobre o assunto.

 

cv