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coletFoi realizada na tarde desta segunda-feira, 13, uma coletiva com o objetivo de esclarecer alguns pontos da operação “Depeculatus” que foi deflagrada nessa manhã e prendeu um subtenente da polícia militar acusado de desviar produtos do almoxarifado do Tribunal de Justiça do Piauí.

 

Segundo a delegada Laura Monteiro, do 24º DP, foram presos: o subtenente Givaldo Araújo da Silva, Dilson Elivaldo Andrade de Sousa Vieira, José Augusto da Silva, João José das Mercedes e em flagrante foi preso José Luis Alves de Sousa, acusado de receptação.

 

A delegada informou que uma servidora apresentou uma denúncia ao Tribunal de Justiça de que estavam sumindo objetos do almoxarifado que é localizado no bairro Redonda. No local têm tanto bens usados para o expediente do Tribunal, como também bens apreendidos, que estavam penhorados. A polícia registrou que o furto era apenas de bens do expediente. O Tribunal de Justiça abriu então uma sindicância, mas não conseguiu identificar os acusados e decidiram acionar então a polícia.

 

“Há um ano foi notado o sumiço de produtos do almoxarifado e então começamos uma investigação, só que nossa sindicância não teve grandes resultados, até porque não dispunha de grandes recursos, como interceptação telefônica, que foi usada. Acionamos a polícia, que fez um grande trabalho”, disse o juiz auxiliar da presidência, Luiz Henrique.

A delegada Laura, responsável pela área onde está o almoxarifado, fez diligências, mas ao perceber que o caso era mais complexo, foi acionada a equipe de inteligência da Polícia Civil, que começou a fazer vigilâncias, até conseguir registrar, através de vídeos, o transporte dos produtos furtados do almoxarifado.

 

Com a identificação do subtenente na ação, como líder da quadrilha, já que ele era o responsável por guardar os produtos, a Polícia Militar foi avisada e acompanhou as investigações. Na manhã de hoje, foram feitas as prisões dos homens que ajudam no roubo e do subtenente, que foi encaminhado para o quartel da polícia militar. Os outros presos estão na Central de Flagrantes.

 

“O subtenente está no presídio da polícia militar. Agora vamos instaurar um procedimento investigatório, juntar as provas colhidas pela polícia dentro do inquérito e ele responderá por esse processo, que normalmente tem a duração de 6 meses. Se for considerado culpado, ele poderá pegar a pena máxima que é a expulsão”, disse o corregedor da polícia militar, o coronel Ricardo Lima.

 

Além das prisões, foram cumpridos também mandados de busca e apreensão. Um deles na casa no sogro do subtenente que ficava próximo ao almoxarifado. No local foram encontrados vários produtos roubados.

 

“Ele pegava esses produtos e fazia a venda. Marcava com uma pessoa que ia na casa do sogro e pegava a mercadoria”, afirma a delegada Laura Monteiro.

 

Entre os produtos roubados, estavam purificadores de ar, cadeiras, mesas, várias caixas contendo papéis de folha A4 e até mesmo produtos de limpeza. Frigobar, pastas e até televisões foram produtos de furtos. A polícia ainda irá continuar a investigação para descobrir se existe a participação de outras pessoas. A quadrilha estaria atuando há um ano e o prejuízo ainda não foi contabilizado.

 

 

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