O juiz aposentado Osório Bastos (foto) faleceu na manhã desta sexta-feira, 19, no município de Curimatá. O juiz deu entrada no hospital Júlio Borges por volta do meio dia, mas já estava sem vida, informou a diretora do hospital Florenice Jacobina.
“Ele sofreu um infarto fulminante. O médico que o atendeu disse que não havia mais nada o que fazer quando chegaram com ele”, acrescentou Florenice Jacobina. O juiz estava em sua fazenda, onde cumpria prisão domiciliar, quando sofreu o infarto.
O corpo de Osório Bastos ainda está no hospital e deverá ser liberado para a família até o final da tarde de hoje.
Osório Marques Bastos exerceu a magistratura durante muitos anos até que foi denunciado por envolvimento com grilagem de terras e prática de advocacia administrativa na região de Curimatá, mas o Tribunal de Justiça apenas o afastou das funções. Na ocasião ele optou pela aposentadoria.
Ele era acusado ainda de envolvimento em cinco homicídios praticados no Piauí e na Bahia, e também de venda de sentenças. Osório chegou a ficar preso em Teresina depois que a Polícia Civil encontrou evidências de que mantinha um cassino na sua prisão domiciliar, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu que o magistrado voltasse a cumprir pena em regime fechado.
Ele também foi considerado culpado pelos crimes de porte ilegal de arma restrita e adulterada, além de ser acusado de ter favorecido um pistoleiro que assassinou o prefeito de Redenção do Gurguéia, Joaquim Fonseca. Sobre Osório recaía ainda a acusação de ter torturado uma pessoa, também em Redenção do Gurguéia.
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