O policial Civil e ex-prefeito Ronaldo Lages (foto), motorista da caminhonete que bateu em outro veículo no final de semana em Teresina e matou a bioquímica Joysa Barros, 30 anos, falou pela primeira vez sobre o acidente. Por telefone, Ronaldo negou que tenha ingerido bebida alcoólica e que estava impedido de beber por estar tomando medicamentos.
O apresentador de uma emissora de TV local perguntou ao policial civil por que ele havia fugido do local do acidente sem prestar socorro à vítima. “Eu fiquei no local, mas fui informado que no outro carro havia uma mulher morta. Eu não tinha mais a quem prestar socorro. Até o companheiro dela havia sumido por isso eu decidi fugir. Mas já me apresentei hoje à polícia”, esclareceu Lages.
O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Jóckey Clube com a rua Angélica, no Jóquei Clube, zona Leste de Teresina. A colisão aconteceu por volta das 2h da madrugada de sábado, 25, e o motorista da caminhonete invadiu a preferencial. O policial civil tentou justificar o fato de ter invadido a preferencial.
“A Jóquei Clube é preferencial na maioria dos cruzamentos e àquela hora quase não se encontra qualquer veículo circulando naquela região. Eu não estou querendo justificar o que aconteceu. Foi uma fatalidade e infelizmente essa moça morreu”, disse o policial.
Ronaldo Lages, que já foi prefeito de Nossa senhora dos Remédios também alegou não ter percebido o veículo onde estava a bioquímica, que não estaria com os faróis acesos. Mas as imagens de circuito interno de um condomínio na rua onde ocorreu o acidente mostram que o automóvel estava com os faróis ligados.
A perícia criminal vai determinar se o ex-prefeito havia ingerido bebida alcoólica e qual era a velocidade da caminhonete dirigida por ele. A polícia aguarda que o namorado da vítima, que dirigia o automóvel atingido no acidente, se apresente para dar mais esclarecimentos sobre o que aconteceu naquele cruzamento.
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