O Piauí tem apenas 9 mil trabalhadores  domésticos registrados. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD de 2011. No Piauí, segundo o Estudo, são 96 mil trabalhadores domésticos, mas o estudo aponta que 87 mil pessoas trabalham na informalidade.

 

A pesquisa do IBGE considera como trabalho formal aquele trabalhador  que contribui com a Previdência Social, o que significa que ele tem carteira assinada.

 

Para o Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado do Piauí, a este quadro de informalidade deve ser revertido com a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional. "Acreditamos que a nova lei vá tirar os trabalhadores domésticos da informalidade", afirmou  Maria Luísa Araújo,  presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado.

 

"Estamos orientado empregados e patrões para que tudo seja formalizado e que todos saiam ganhando com a nova lei". Ela ressaltou que o sindicato está servindo de mediador para orientar os patrões que queiram regularizar a situação de seus empregados.

 

Para o supervisor de informações do IBGE no estado do Piauí, Pedro Soares, esses números refletem o retrato de uma atividade profissional que foi marcada pela informalidade. "Os trabalhadores domésticos ficam à frente apenas dos trabalhadores rurais que têm o menor índice de contribuição previdenciária".   Os trabalhadores rurais é categoria profissional mais informal no estado do Piauí segundo o PNAD.

 

"Vamos saber se nos próximos anos o PNAD vai detectar um aumento na formalização do empregado doméstico ou se vai haver uma redução neste tipo de mão-de- obra, ou se vai crescer o números de trabalhadores regularizados", completou Soares.

 

 

 Diário do Povo