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professoraednaguedes2322013No dia 8 de fevereiro de 2013 a professora Edna Guedes, 35 anos (foto), ocupou as manchetes dos jornais após ter morrido, supostamente, após um acidente de trânsito na cidade de Oeiras. A 313 quilômetros de Teresina. Duas semanas após o óbito, a família da docente quer reabrir o caso por não acreditar que ela tenha sido vítima de uma fatalidade. “Um dos fatores que mais gera estranheza é que fizeram uma página falsa no Facebook com os dados dela”, conta o irmão da vítima, Antonio de Moura Fé Neto, servidor público.

 

A suposta colisão teria ocorrido por volta das 1:30h do dia 8, na BR 230. A professora conduzia uma motocicleta que, segundo os familiares, não sofreu avarias proporcionais à lesões que o corpo da vítima apresentou.

 

“A moto não ficou tão destruída como o corpo dela. Encontraram ela a cerca de 37 metros de um quebra-mola. A moto estava próxima ao quebra-mola. Isso também gera estranheza”, conta o irmão de Edna Guedes.

 

Antonio de Moura Fé revelou que a irmã era uma pessoa tranquila, bem querida na cidade e bastante conhecida. Ela era coordenadora do programa Projovem na primeira capital do Piauí.

 

“Não temos conhecimento de nenhuma briga ou desentendimento envolvendo ela. Queremos que a polícia investigue todas as suspeitas sobre a morte dela. A família acha que não foi acidente e que pode ter sido um crime”, contra o servidor público.

 

A vítima era casada, mas o marido estava viajando na época do suposto acidente. Representantes da família, que moram em Teresina, estão com viagem marcada para Oeiras no início do mês de março.

 

“Já falei com o promotor da Vara da Mulher, Francisco de Jesus, e ele me sugeriu que eu fosse lá acompanhar o inquérito. A gente precisa que a policia verifique tudo. É um clamor geral. Ela era bem quista. Todo mundo pergunta porque não vamos atrás”, disse Antonio de Moura Fé.

 

Polícia Civil no caso

O delegado-geral revelou que a morte está sendo investigada em todas as suas minúcias. O corpo da professora passou por uma série de exames para averiguar a real causa da morte. Os laudos estão sendo aguardados.

 

Página falsa

“Assim que ela morreu, pedimos a suspensão da página pessoal dela na internet e isso foi feito. Não entendemos o porquê de recriarem um perfil com nome, fotos e informações dela. Deve ser alguém tentando monitorar ela. Queremos que essa pessoa seja rastreada. Não tem porque alguém ficar coletando informações sobre ela”, disse o irmão de Edna.

 

Hora e local

A família também estranha o horário e o local onde o corpo foi encontrado. “Não era costume dela passar pela BR naquela hora. Disseram que antes da morte ela passou por uma festa, mas isso tem que ser averiguado”, explica o funcionário público.

 

 

Cidadeverde

Foto: Arquivo-família