Os trabalhadores da construção civil estiveram reunidos em assembleia na manhã desta quarta-feira, 9, para discutirem sobre o aumento salarial da categoria. A classe apresentou uma proposta de reajuste de 16%, percentual maior do que do ano passado, que foi de 10%.
A proposta seria apresentada em reunião realizada nesta manhã pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sitricom-PI), porém, o sindicato patronal remarcou para segunda-feira, 14, alegando que a categoria precisaria se reunir e analisar as propostas.
Segundo o presidente do Sitricom, Antônio Vieira, os representantes do sindicato patronal compareceram apenas para remarcar a reunião e apresentaram uma contraproposta de 6,5%, inferior ao último reajuste. Entretanto, uma mediadora do Ministério do Trabalho apresentará ao sindicato patronal uma sugestão de reajuste de 12%.
Diante deste percentual, Antônio Vieira acredita que a classe aceitará o reajuste. "O Ministério do Trabalho vai sugerir essa porcentagem ao sindicato patronal e eles vão analisar. Caso eles concordem com esse valor, nós aceitaremos e fecharemos o acordo", conta Vieira.
O presidente do Sitricom conta ainda que, caso o aumento sugerido, tanto pelo Ministério do Trabalho quanto pelo Sindicato não seja atendido, os trabalhadores da construção civil entrarão em greve. "Se o reajuste for de até 12% nós faremos uma reunião com a categoria para decidir se aceita ou não. Vamos tentar convencer os trabalhadores a concordar com a proposta", revela Vieira, acrescentando que se o reajuste for inferior ao esperado, os mais de 15 mil trabalhadores irão aderir à paralisação, inclusive de empresas privadas.
Portal O dia