O Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), lançou oficialmente na manhã desta terça-feira, 13, o Programa Produtores do Futuro. A assinatura do termo de cooperação entre a Seduc, o Banco do Nordeste (BNB) e a Embrapa aconteceu no início do I Seminário Estadual do Projeto que já é realidade em diversas escolas família agrícola do Piauí (AFA).
O evento realizado em Teresina, contou com a presença de vários representantes de entidades ligados ao campo e autoridades, como do secretário de Estado da Educação e Cultura, Átila Lira, que ressaltou a importância das parcerias para modernizar a educação campesina.
"É um compromisso do governador Wilson Martins fortalecer todos os esforços para com a educação no campo. O projeto Produtores do Futuro possibilita a transferência de tecnologia e de apoio financeiro tão necessários ao desenvolvimento da educação profissional através das escolas família agrícola. Além deste, a construção de mais sete escolas agrotécnicas, parcerias o Colégio Agrícola da Universidade Federal do Piauí, implantação de cursos à distância para o setor e formação específica de professores confirmam o nosso compromisso com a melhoria da educação profissional do campo", destacou o Secretário.
O Projeto Produtores do Futuro tem por finalidade fomentar, por intermédio de parcerias, a organização e capacitação dos jovens matriculados em escolas agrotécnicas estaduais e escolas família agrícola do Piauí, como também jovens do entorno. O Produtores já é realidade mesmo antes de ser lançado oficialmente nos municípios Pedro II, Oeiras, São Miguel do Tapuio, José de Freitas e União.
Um dos objetivos é implantar unidades de transferência de tecnologia-UTTs nas escolas agrotécnicas e família agrícola e proporcionar alternativas para a inserção dos alunos no mundo do trabalho e geração de oportunidades de melhoria de qualidade de vida. O Projeto trabalha com a biofortificação de alimentos (BioFORT) que é o melhoramento genético convencional de alimentos básicos como arroz, feijão, milho, mandioca, feijão-caupi, batata-doce, abóbora e trigo.
"Esperamos que o I Seminário ofereça o treinamento necessário para os técnicos e professores articuladores envolvidos no Projeto, para que esses possam repassar o conhecimento necessário aos alunos matriculados, como os passos técnicos e burocráticos para habilitação dos agricultores na venda desses produtos as instituições públicas", relatou Irmã Celina, presidenta da Fundação Santa Ângela, gestora da AFA de Pedro II.
govpi