• hospital-de-olhos.jpg
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Profissionais aprovados no último concurso público da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) participam, na manhã desta segunda-feira, 12, de uma audiência pública no Ministério Publico do Piauí (MPE). Durante o encontro, os aprovados exigem dos gestores da Sesapi a convocação imediata dos assistentes sociais, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, engenheiros elétrico; bioquímicos  e enfermeiros selecionados no último certame.

 

Em entrevista, Márcia Brandão, participante da diretoria do Conselho Regional de Assistente Sociais, revelou que muitas pessoas que foram selecionadas encontram-se desempregadas enquanto aguardam  a oportunidade de assumirem seus cargos.

 

“A secretaria de saúde tem condições de convocar os aprovados, basta exonerar todos os servidores terceirizados e temporários da pasta. É preciso comprometimento do secretário de saúde, Ernani Maia, porque há vagas suficientes para isso”,  protesta.

 

Márcia Brandão conta ainda que o concurso foi homologado em abril deste ano e, que 15 assistentes sociais e 16 fisioterapeutas aguardam ansiosamente suas convocações.  ”Além destes profissionais que citei, tenho conhecimento que vários enfermeiros foram aprovados e também não assumiram. Queremos mais celeridade neste processo”, diz.

 

O secretário estadual de Saúde, Ernani Maia, informou que o Governo do Estado ainda avalia o impacto na folha de pagamento de outras categorias. Segundo o gestor, o Estado opera no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e, com isso, impede as novas contratações. “A Sesapi (Secretaria de Saúde) não tem o poder de contratar, apenas solicitar. A demanda de vagas foi feita, mas as secretarias de Administração e Fazenda calculam o aumento salarial de outras categorias para poder posteriormente se posicionar sobre o assunto”, explicou Ernani Maia.

 

Ainda na audiência, o secretário pediu a formação de uma comissão para acompanhar o processo de convocação dos aprovados. De acordo com Ernani Maia, não há barganha de cargos. “Estamos abertos para dialogar com cada caso na máxima transparência”, comentou.

 

Os convocados não aprovados se articulam para entrarem com um mandado de segurança coletiva para assumirem as vagas. “Esperamos um acordo, mas caso não aconteça temos que buscar nossos direitos”, acrescentou Márcia Brandão.

 

Contratações

Na última audiência, realizada no dia 30 de outubro, que definiu o destino de 100% dos leitos da Maternidade Evangelina Rosa para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), a promotora Cláudia Seabra durante o seu discurso destacou a convocação dos aprovados no último concurso como alguns dos pontos que podem melhorar a saúde pública no estado.

 

Outra orientação dada pela promotora é a realização de um novo processo seletivo na área de saúde. “A convocação dos aprovados é imediata, mas não atende a demanda dos hospitais”, revelou.

 

Portal da clube