A Polícia Civil concluiu e anunciou nesta sexta, 26, o inquérito referente ao Caso Fabrício, menor que desapareceu e repercutiu na mídia e na sociedade em geral. Na entrevista, dada pelos delegados James Guerra e a delegada da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente) Andréa Magalhães e o chefe de investigação do distrito.
A conclusão aponta para que os crimes cometidos pelos dois acusados presos seja de seqüestro com fortes indícios de homicídio com ocultação de cadáver. A delegada contou que não está descartada a possibilidade do menino estar vivo, porém os acusados que se encontram presos se recusam a contribuir com a polícia e negam a autoria de homicídio.
- A última vez que o menino Fabrício foi visto foi na cidade de Timon, onde uma testemunha chegou até a trocar cumprimentos com a criança. De lá para cá não houve mais indícios de vida de Fabrício; conta a delegada.
Os motivos para o crime são muitos, segundo dados apurados pela polícia. Um dos acusados, Romário, teria uma rixa com um menor de idade, parente de Fabrício, por conta de uma arma levada pelo jovem para uma gangue rival. Romário chegou a ameaçar o comparsa e disse que poderia se vingar em algum familiar. Durante a investigação a polícia conseguiu descobrir o envolvimento direto dos acusados com o tráfico de drogas.
A partir de agora o inquérito segue para o Ministério Público onde poderá voltar a ser investigado. A delegada conta que a DPCA continuará a ir em busca do paradeiro da criança e está aberta a informações da população (número: 3216-2676). IML, HUT e Corpo de Bombeiros foram acionados para em caso de aparecimento de Fabrício comunicar urgentemente.
- Estamos fazendo diligências para tentar localizar o menino Fabrício ou seu corpo. Fazemos um apelo para a população, quem tiver informações favor informar; disse Andréa.
Os dois acusados, Romário e Luan, continuam presos em Teresina. Uma cópia do inquérito será encaminhada para a polícia de Timon, onde deverá ser analisada e possivelmente investigada.
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