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Os médicos de planos de saúde de todo o País prometem iniciar hoje uma greve de 15 dias contra os valores repassados pelas operadoras nas consultas e em outros procedimentos médicos. Atendimentos urgentes e emergenciais serão mantidos.

 

Em sete Estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia), a paralisação atingirá todos os convênios. Em cinco unidades (Amapá, Ceará, Distrito Federal, Pará e Roraima), a categoria decidiu fechar acordo com as operadoras e não deve haver paralisação.

 

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico recebe das operadoras, em média, R$ 45 por consulta. A proposta da categoria é que os valores sejam fixados entre R$ 60 e R$ 80. Os médicos também protestam contra a suposta intervenção das operadoras para baixar o custo dos tratamentos.

 

São Paulo. Em outros Estados, entre eles São Paulo, a greve será parcial. A paralisação promete atingir todos os planos de saúde de dez operadoras que não apresentaram propostas de acordo, segundo a Associação Paulista de Medicina (APM). São elas: Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Trasmontano e Universal.

 

Duas outras operadoras iniciaram as negociações ontem e saíram da lista.

 

A suspensão no Estado vai até o dia 18 de outubro. A interrupção entre os dias 11 a 17 deverá ocorrer em rodízio de especialidades. Por isso, os pacientes devem telefonar para o consultório para confirmar se haverá atendimento de consultas anteriormente agendadas.

 

Estadão