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O Disque Eleições do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí e a Comissão de Combate a Corrupção Eleitoral já receberam 231 denúncias por crimes de compra de votos, abuso de poder econômico e político, fraude eleitoral, pesquisas ilegais, dentre outros. A fiscalização está sendo intensificada nas zonas eleitorais e os promotores solicitaram aos juízes o reforço da segurança em mais de 140 municípios.

 

Dentre os crimes eleitorais, segundo o procurador regional eleitoral, Alexandre Assunção e Silva, estão compra de votos, abuso de poder econômico, transferência ilegal de eleitor, abuso de poder econômico e político, negociação eleitoral com benefícios do INSS; pesquisa eleitoral irregular; propaganda irregular; doação de material de construção; transporte irregular de eleitores, troca de água por votos e negociação de entorpecentes em troca de votos. Agora, estão apurando denúncias de contratação de pessoas para fazerem boca de urna no dia da eleição.

 

O Disque Eleições recebeu 176 denúncias que foram encaminhadas para o Ministério Público, formalizadas. As denuncias, segundo informações das atendentes, só serão encaminhadas com indícios de provas. Algumas das denúncias são repassadas também para os juízes e promotores em cada zona eleitoral. Já teve de propaganda eleitoral irregular até ameaça de morte. Ao todo foram mais de 6.500 ligações do dia primeiro de junho até o final do mês de setembro. Nas ligações as atendentes são orientadas a separar picuinhas, disse-me-disse e problemas que não passam de política paroquiana.

 

A Polícia Federal informou que estava apurando quase 500 denúncias que envolviam crimes eleitorais em todo o estado, desde o início da campanha eleitoral. A PF nomeou um delegado especial para investigar os crimes eleitorais no Piauí. O delegado Alex Chagas chefiava a delegacia de Defesa Institucional da instituição. O Comitê de Combate à Corrupção encaminhou cerca de 55 denúncias para o Ministério Público e algumas diretamente para a PF. Os advogados têm a preocupação de fazerem uma triagem nas denúncias para instruí-las e formalizá-las.

 

O presidente da comissão, advogado Luciê Viana, disse que são dadas muitas orientações para tentar resolver o problema na própria zona eleitoral onde está acontecendo o delito. A PF já estava investigando as 55 denúncias de compra de votos e outros crimes que foram catalogadas pelo Comitê de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Piauí. As denúncias também foram encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral.

 

O procurador eleitoral, Alexandre Assunção e Silva, confirmou o recebimento de diversas denúncias de compra de voto e outros crimes eleitorais em vários municípios do Estado. Dentre as denúncias estão: benefícios do INSS; transferência fraudulenta de títulos de eleitor; pesquisa eleitoral irregular; propaganda irregular; doação de material de construção; transporte irregular de eleitores, além da compra do voto em dinheiro.

 

As denúncias foram formalizadas por partidos políticos, coligações e até mesmo pelo próprio eleitor que foi lesado por falsas promessas de candidatos. De acordo com o procurador eleitoral, as denúncias já foram encaminhadas aos promotores eleitorais a quem compete adotar as providências cabíveis.

 

Estadão