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Uma mulher identificada como Alcidéia dos Santos está sendo investigada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) por suposto maus tratos e abandono do filho. Diego, de apenas 1 ano e 6 meses, está subnutrido e sofre de hidrocefalia.

 

De acordo com o chefe de investigação da DPCA, Joattan Gonçalves, a delegacia teve informações do caso, na segunda-feira, 24, quando uma vizinha da mãe do bebê, que reside no bairro Dirceu I, zona Sudeste de Teresina, informou que a criança estava sob seus cuidados a aproximadamente dez dias. A mulher chegou a receber ajuda de pessoas de vários lugares, que doaram mantimentos para os cuidados com o bebê. “Ela nos contou que a casa da família foi alvo de um incêndio e que, ao adentrarem no local, os vizinhos encontraram o menino dentro de uma bacia, embaixo da cama”, disse.

 

Ainda segundo Gonçalves, Alcidéia seria mãe de outras oito crianças e que todas estariam sendo criadas por terceiros. “Ainda não sabemos em que condições ela teve esses filhos. Pode de ser que a mãe tenha algum problema mental, por exemplo, que a exima da responsabilidade. No entanto, caso seja comprovado que ela tinha condições de cuidar das crianças, deve ser indiciada por negligência”, explica.

 

O chefe de investigação acrescentou que dois filhos de Alcidéia, uma menina de 2 anos e um menino de 4 anos, foram encontrados, na manhã desta terça-feira, 25, em outra residência do bairro Dirceu. “Hoje pela manhã saímos em diligência e já conseguimos encontrar outros dois filhos dela que estavam sob cuidados de uma senhora. Mas ainda faltam outros seis. Informações preliminares dão conta de que uma das crianças estaria em São Paulo”, conta Joattan Gonçalves.

 

Alcidéia dos Santos não foi encontrada para prestar esclarecimentos a polícia. Quanto astrês crianças, todas foram encaminhadas para o Lar Maria João de Deus. “Continuamos em diligência a procura da mãe e das outras crianças. Nosso objetivo, primeiramente, é amparar os menores e em seguida esclarecer a responsabilidade da mãe no caso”, finalizou o chefe de investigação.

 

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