Um caminhoneiro morreu no início da tarde dessa segunda-feira, 24, no bairro Tabuleta, zona Sul de Teresina, dentro do próprio veículo. O 6º Batalhão da Polícia Militar foi informado do óbito às 15:00h e até cerca das 20:00h o corpo do paranaense Hélio da Silva Sanches, de 62 anos, encontrava-se no local aguardando um veículo para remoção.
Hélio foi encontrado deitado no banco do motorista, com o encosto do assento levemente reclinado. Acredita-se que o paranaense foi vítima de infarto fulminante e, por conta da morte natural, o Instituto Médico Legal (IML) se exime da responsabilidade de recolher o corpo. Segundo o próprio IML, somente é do seu ofício o recolhimento de vítimas de mortes violentas. A responsabilidade para a remoção do corpo foi repassada para o necrotério do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que afirma que suas atividades se encerram às 18:00h.
A perícia criminal já realizou o trabalho técnico e uma equipe do 6º BPM está no local para evitar a ação de curiosos e vândalos. O próprio subtenente Francisco Antônio, do 6º BPM, demonstrou surpresa ao saber que o IML não iria remover o corpo. “A responsabilidade da Polícia Militar foi feita. Nós informamos o distrito da região, que acionou a perícia criminal e o IML. Em determinado momento foi informado, inclusive, que o veículo do IML já estava a caminho. Até onde eu sabia, era deles a reponsabilidade”, relata.
Após saber que o Instituto Médico Legal e o HUT não iriam remover o corpo, o subtenente diz que não sabe o que vai acontecer. “O pior é que ninguém diz de quem é a responsabilidade”, conta.
A vítima havia despachado um carregamento de geladeiras e estava aguardando um novo carregamento. A família já foi informada do óbito.
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