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Segundo levantamento do governo do Estado, 1 milhão de piauienses já sofrem os efeitos da seca este ano, considerada a pior dos últimos 30 anos. O secretário de Desenvolvimento Rural, Rubem Martins, afirmou hoje que o governo está adotando medidas emergenciais e de médio e longo prazos. Ao todo, 180 municípios estão sob decreto de situação de emergência, medida que tira parte da burocracia para se conseguir captar recursos para atender as vítimas.

 

Segundo o secretário, as medidas de curto prazo adotadas foram a instalação de 200 novos poços, mais de 500 carros-pipa transportando água em 95 municípios, antecipação do pagamento do Seguro-Safra para 58 mil beneficiados, além da liberação do Bolsa Estiagem, no valor de R$ 80, e o pagamento do benefício do Brasil Carinhoso, custando R$ 70 para cada criança com até sete anos.

 

A falta de milho para alimentação animal, o governo espera solucionar no final desta semana, quando a Conab fará uma nova licitação para contratar uma empresa para o transporte.

 

Além disso, o BNB liberou este ano 6 mil operações de crédito, o que significa mais de R$ 50 milhões.

 

A longo prazo, o governo anuncia a construção de sistemas de abastecimento de água e de 300 pequenas barragens para acumulação de água.

 

As cadeias produtivas do caju, apicultura e piscicultura não estão resistindo à seca. O governo afirma que vai adquirir 1 milhão de mudas de caju para repor as que já morreram, compra de 6 veículos, 30 triciclos e 3 mil colmeias para substituir as que migraram por falta da florada, instalação de mil tanques nas 10 maiores barragens do Estado, compra de barcos a motor e construção de galpões de apoio.

 

"Nós dividimos as ações e as medidas emergenciais devem solucionar os efeitos mais sérios. Mas a preocupação é também com medidas de médio e longo prazos para evitar o sofrimento nos próximos anos", afirma o secretário Rubem Martins.

 

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