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Animais nas estradas é sinônimo de perigo. A ocorrência de animais soltos e que ficam de lá para cá nas margens das rodovias é intensa. Números apontam que a causa de grande parte dos acidentes que acontecem diariamente nas estradas está relacionada com animais que passeiam pelas pistas. No Piauí, só no primeiro semestre deste ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recolheu mais de mil animais.

 

No mês de julho, por conta das férias escolares, aumenta o fluxo de veículos circulando nas rodovias e, consequentemente, a possibilidade de acidentes. Por conta disso, a PRF tem um planejamento feito antes desse período para recolher esses animais e evitar pessoas sejam feridas ou até mesmo percam suas vidas em acidentes.

 

“Na última quinta recolhemos 17 animais em estradas de Demerval Lobão, Lagoa e Monsenhor Gil. Sempre estamos realizando essas ações preventivas. As BRs 343 e 316 também serão fiscalizadas, já que o número de animais recolhidos nessas vias é alto”, afirma o inspetor da PRF, Raimundo Rameiro. No primeiro semestre de 2012, 1.458 animais foram retirados das estradas no Piauí. “Esse número é alto e, se comparado com dados de 2011, se torna preocupante.

 

Durante todo o ano passado, 1.555 animais foram recolhidos, ou seja, apenas neste primeiro semestre de 2012 os números já se aproximam ao que foi registrado durante todo o ano de 2011. Isso representa perigo e mesmo tendo que pagar multas para terem seus animais de volta, os proprietários temem em deixá-los soltos”, destaca o inspetor.

 

Em decorrência de animais no meio da pista, cinco pessoas perderam a vida em acidentes no ano passado. Já neste ano apenas uma morte foi registrada pelo mesmo motivo. “Através de fiscalizações mais intensas realizadas pela PRF, esperamos ter um resultado positivo para que o número de mortes ocasionadas por acidentes que envolvem animais diminuam.

 

No período de férias, onde muitas famílias viajam, a preocupação é ainda maior e uma recomendação da PRF é que as pessoas viagem durante o dia, pois esses acidentes são mais comuns na parte da noite, quando os animais querem descansar nas pistas”, acrescenta Rameiro.


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