O Governo do Estado autorizou a notificação dos professores em greve para voltarem a sala de aula. A partir daí, eles terão um prazo de 30 dias para voltarem ao trabalho, sob pena de responderem a processo administrativo disciplinar por abandono de emprego. A ação pode, inclusive, resultar em demissão por justa causa.
A Secretaria de Educação já verificou se a decretação da ilegalidade da greve foi publicado o Diário da Justiça para mandar notificar os professores grevistas. Os assessores da Educação afirmaram que não será feito nenhum processo sumário, pois os professores serão chamados a se defenderem no processo.
Mas vai começar a contar as faltas dos professores que forem convocados e não comparecerem ao local de trabalho.
O governo diz que respeita o direito de greve dos trabalhadores, mas entende que existe um limite neste direito. A Secretaria de Educação considerou intransigente a manutenção da greve, mesmo com o governo se propondo a pagar o aumento de 22,23%. “Estamos preocupados com a qualidade da educação e em respeito aos pais e aos alunos, vamos garantir o direito à educação. Estamos seguros que as aulas retornarão.
Por conta disso, com a manutenção da greve, foi autorizado o desconto do ponto-salário dos servidores que não retornarem ao trabalho, o processo de abandono do emprego, a contratação dos professores substitutos para suprir a carência de professor e o procedimento administrativo para responsabilizar os funcionários que não cumprirem suas obrigações.”, advertiu o secretário de Educação, Átila Lira.
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