O convênio assinado na manhã desta terça-feira, 24, prevê que os presos realizem um curso de pedreiro através do Senar para trabalharem na construção civil. “Inicialmente vamos começar com 20 detentos, mas queremos chegar a 80, após o treinamento especializado na área da construção civil”, disse o presidente da ADH, Gilberto Medeiros.
A inclusão dos detentos é vista como forma importante de reinserir os mesmos na sociedade após o cumprimento de suas penas. “Na nossa administração buscamos cumprir a Lei das Execuções Penais, oferecendo cursos profissionalizantes e ensino educacional para os detentos. Já oferecemos diversos cursos profissionalizantes que possibilitarão a ressocialização de muitos que se encontram detidos. Os detentos que participarão desse projeto terão que seguir as determinações em seus trabalhos, sob pena de serem substituídos”, acrescentou o secretário de Justiça, Henrique Rebelo.
Os primeiros detentos vão ganhar 75% do salário para trabalharem nas obras do Jacinta Andrade. A outra parcela será usada no pagamento das despesas de transporte dos mesmos. Além disso, para cada três dias de trabalho, a pena será reduzida em um dia.
Francisco Castelo Branco, da Altos Engenharia, disse que os presos serão usados na construção civil pela primeira vez. “Com essa iniciativa, estamos oferecendo condições para que eles possam ter uma renda, assim como a oportunidade de aperfeiçoamento profissional, para que possam trabalhar ao sair do sistema prisional”.
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