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A babá Maria Lúcia Sousa dos Santos, 21 anos, teve uma gravidez normal e estava aguardando a chegada do seu segundo bebê. Por volta da 1:00h da madrugada do sábado, 7, ela deu entrada na Maternidade Evangelina Rosa em Teresina e começou a ser preparada para dar a luz. Por volta das 9:00h, o procedimento para o parto começou, mas o tamanho da criança fez com que o menino, que nasceu com 4,300kg acabasse tendo o braço quebrado.

 

“A médica que me atendia no posto de saúde dizia que os exames davam que (o parto) ia ser normal. Fiz três ultrassons tudo estava normal, mas hora deviam ter mudado”, descreve.

 

Lúcia diz que quem começou a realizar o procedimento foi um acadêmico. “Os ombros ficaram enganchados foi aí que eles chamaram uma médica, depois veio outro. Ela puxou pelo braço do bebê para terminar de sair. Depois só ouvi ela dizer ‘eita, quebrou’. O bracinho foi quebrado perto do ombro esquerdo e agora está enfaixado”, narra.

 

A babá diz que seu filho foi atendido por um ortopedista na última segunda-feira, 9, que colocou o membro no lugar. Uma nova avaliação deve ser feita no final do mês. Lúcia conta ainda que tem outra preocupação além do braço quebrado do bebê. “Eu estou de alta aqui no Espaço Acolher e ele está na UCI de médio risco porque está com uma infecção, vomitando muito e não consegue mamar. Está tomando antibiótico por um cateter no umbigo”, conta.

 

Após o susto da hora do parto, Lúcia, que também é mãe de uma criança de 4 anos, não esconde sua apreensão. “Fico preocupada porque a gente sempre ouve que histórias sobre a Maternidade. Dizem que o braço dele não vai ter problema porque ele é novo. Mas não me falaram nada sobre por que isso aconteceu”, pontua.


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