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Os professores da UESPI realizaram na manhã desta quarta-feira, 04, uma assembleia no auditório central da instituição para discutir a campanha salarial iniciada em 15 de março deste ano. 


Os docentes deram um prazo de até 18 de abril para negociar com o governo. A partir dessa data, a categoria deve realizar paralisações de advertência ou greve. 

 

Os professores reivindicam reajuste salarial com a implantação do piso de R$ 2.323,21, para os professores de início de carreira e regime de 20h. Atualmente, eles recebem R$ 1.071.

 

“O reajuste é necessário para que possamos recuperar as perdas da inflação e ter  ganho real”, afirmou a diretora do sindicato, Lucineide Barros. 

 

A assembleia discutirá ainda a nomeação de 210 professores concursados para todo o Piauí. O sindicato afirma que o período letivo, iniciado em 15 de março, já está prejudicado por falta de docentes e quer a nomeação imediata.

 

“Há disciplinas que não foram iniciadas ainda porque foram ofertadas contando com a nomeação de efetivos”, garante Lucineide Barros.  O Sindicato diz ainda que atualmente 60% dos professores da UESPI estão trabalhando em situação precária. 


Os professores afirmaram que tiveram uma audiência com o reitor da UESPI, Carlos Alberto Pereira, e que o gestor teria se colocado a favor das reivindicações dos docentes. “Ele foi solícito, disse que apoiaria a causa, mas que, infelizmente, não tem autonomia para conceder aumento", diz a diretora do sindicato.

 

O reitor teria se comprometido a estudar o impacto causado pelo reajuste, incluindo como o efeito cascata atingiria outros níveis, e dito que solicitaria audiência com o secretário estadual de Administração, Paulo Ivan.



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