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O Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública do Piauí (Sinpoljuspi) por maioria dos presentes, depois de fazer uma paralisação de advertência por 48 horas, decidiu entrar em greve a partir de hoje, 22, por tempo indeterminado até que o governo atenda as reivindicações da categoria.

 

O Sindicato reclama das péssimas condições de trabalho a que são submetidos os Agentes Penitenciários, da superlotação dos presídios e da necessidade da contratação urgentes de Agentes Penitenciários nestas Unidades Prisionais.

 

Rogaciano Veloso, tesoureiro do Sinpoljuspi, falou que “a greve se dá em virtude do Governo do Estado não atender acordos já acertados no ano de 2011, como a contratação dos Agentes Penitenciários concursados e já formados na academia penitenciária.” 

 

“É algo que beira a irresponsabilidade, deixar que um presídio tenha plantão de apenas dois ou três agentes com uma população carcerária de mais de 300 presos como é o caso da Penitenciária de Picos”, disse Rogaciano Veloso.

 

A greve somente será suspensa caso sejam atendidas ou acordadas as reivindicações da categoria, tudo isso se houver aprovação da categoria em Assembleia Geral.

 

Durante a greve são suspensos alguns serviços nos presídios: visitas familiares e íntimas a presos; atendimentos a advogados; deslocamentos de presos para audiências; recebimentos de presos de Delegacias; transferências de presos entre Unidades Prisionais; atendimentos internos que não estejam relacionados à segurança e recebimento de gêneros alimentícios trazidos por pretensos visitantes.

 

Serão mantidas as atividades como: distribuição de alimentação para os presos; realização de chamadas, conferências de presos; c) distribuição de água para consumo interno pelos presos; d) Soltura de presos para o "banho de sol"; cumprimento de alvarás de soltura; cumprimento de mandados de prisão; atendimento médico de urgência e emergência; distribuição de medicação; vistorias de rotina; transferências internas de presos de celas e\ou pavilhões; realização de rondas periódicas em áreas internas de unidades prisionais; conferências de cadeados nos pavilhões e celas e retirada de presos de triagem, conforme normas estabelecidas em cada unidade prisional.




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