Niède Guidon disse que dos 270 funcionários que cuidavam do Parque resta apenas 130 e estes também serão demitidos. Para isso a Fundação já está negociando os bens para pagar os funcionários, o que poderia não está acontecendo se o aeroporto tivesse sido concluído, o parque estivesse recebendo os turistas e as organizações buscando investir na região o que poderia deixa o parque auto-sustentável.
A arqueóloga afirma que seria necessário 4,5 milhões enquanto que a fundação só conta com menos de 1,5 disponibilizado pela Petrobrás, o que é muito inferior ao que a Fundação precisa para a manutenção, sem contar que nunca está disponível em tempo hábil. Para poder efetuar o pagamento do pessoal, no quinto dia útil, a arqueóloga fez empréstimo no seu nome pelo Banco do Brasil, e ela afirma não ter mais como pedir empréstimo.
A diretora afirma que está muito complicado manter o parque funcionando porque o Governo Federal não tem mais recursos para manter o Parque, e o Instituto Chico Mendes, juntamente com o IPHAN não podem assumir as responsabilidades pela manutenção da infraestrutura que já existe e do Patrimônio Cultural.
Outro problema que o local enfrenta é com a quantidade de assentamentos que foram realizados em seu entorno, proporcionando que os caçadores invadam o parque para matar os animais e o pior é que por conta da falta de recursos das 28 guaritas apenas 14 estão funcionando, por isso funcionários deixam de trabalhar, caçadores e traficantes aproveitam para roubar o material das guaritas.
Niede afirmou que o Governador prometeu que no início de fevereiro as obras do aeroporto seriam reiniciadas, mas não passou de promessas. Ela disse também que esteve com o deputado Federal Paes Landim e este afirmou que o dinheiro para a conclusão do aeroporto já está na Caixa Econômica, mas não entende porque ainda não foi liberado.
Diário do Povo