O ex-policial civil João Evangelista, acusado de participar da morte do jornalista Donizetti Adalto, foi preso em flagrante por tráfico de drogas na manhã desta sexta-feira (10) durante uma operação da 3ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, na região de Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina.
De acordo com a Polícia Civil, foi encontrado crack durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do ex-policial. A polícia informou ainda que a esposa dele tentou dispensar a droga no jardim, mas o entorpecente foi localizado e ambos foram presos em flagrante.
“Realizamos hoje a 14ª operação da 3ª Delegacia Seccional de Teresina, que resultou na prisão de um ex-policial condenado pela morte do jornalista Donizetti Adalto, em 1998, que tem uma vasta ficha criminal”, informou o delegado-titular, Samuel Silveira.
Segundo o delegado, o preso e a esposa estavam vendendo drogas na própria residência. No local foram apreendidos entorpecentes e dinheiro trocado.
Na operação, também cumpridos um mandado de prisão e quatro mandados de busca e apreensão. Ao todo, três pessoas foram presas.
A ação foi realizada pela 3ª Delegacia Seccional de Teresina, com apoio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), Delegacia de União e 11ª Delegacia Policial.
Morte de Donizetti Adalto
Donizetti Adalto foi espancado e morto a tiros na noite de 19 de setembro de 1998, na avenida Marechal Castelo Branco, zona norte de Teresina. Naquele ano, o jornalista, candidato a deputado federal, fazia dobradinha com Djalma Filho, que disputava uma vaga para a Assembleia Legislativa.
Conforme relatos de acusados e de testemunhas no processo, Donizetti foi morto quando estava em um carro que era conduzido por Djalma, quando foram interceptados por um outro veículo onde estavam os os dois policiais civis, que seriam os assassinos do jornalista. O ex-vereador é apontado no processo como o mandante do crime.
Djalma Filho foi inocentado
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Teresina absolveu o advogado e ex-vereador Djalma Filho, que foi acusado de mandar matar o jornalista Donizetti Adalto.
No julgamento, além de Djalma Filho, o Júri ouviu os motorista Fabrício de Jesus Costa Lima e Sérgio Ricardo do Nascimento Silva, e os policiais civis João Evangelista de Meneses, o ‘Pezão’ e Ricardo Luís Alvez de Sousa, que também são acusados de participação no crime, e testemunhas de defesa e acusação.
Com informações do cidadeverde
Foto: Ascom PC