Na noite dessa segunda-feira, 18, pelo menos cinco ônibus foram incendiados na zona Norte de Teresina. O primeiro caso foi registrado no início da noite na avenida Freitas Neto, bairro Mocambinho, zona Norte da capital.

Segundo informações, o ônibus foi incendiado em protesto contra a morte de dois homens durante troca de tiros com policiais militares. Os incendiários ainda não foram identificados.

O segundo ataque foi registrado nas proximidades do residencial Nova Teresina, zona Leste da capital. Quatro ônibus de uma empresa de turismo foram incendiados. Os dois rapazes mortos na tarde de hoje - Samuel Magno, conhecido como Panquecão, e José Nilton de Sousa – são suspeitos de atirar contra o coronel da reserva da Polícia Militar, Maurício de Lacerda, durante tentativa de assalto nesta madrugada. As famílias dos jovens garantem que eles são inocentes.

De acordo com informações, os rapazes entraram no ônibus com gasolina e pediram os passageiros para saírem. Em seguida eles incendiaram o veículo. A Polícia não deu informações sobre a ocorrência. Equipes do Corpo de Bombeiros foram chamados para apagar as chamas e ficaram no local até a chegada da perícia. Devido o incêndio, a Strans ( Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito) suspendeu hoje à noite a circulação de ônibus naquela região.

Veja nota da Strans:

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informa que, por motivo de segurança, por conta dos ataques ocorridos, nesta noite de segunda-feira (17), na região do bairro Mocambinho, todos os ônibus da frota das linhas da região da zona Norte de Teresina, das empresas do consórcio Poty, foram retirados de circulação. A previsão de retorno é na manhã desta terça-feira (18).

A Strans vai solicitar uma reunião emergencial com os órgãos estaduais de segurança para tratar do assunto, no sentido de se apurar os responsáveis e encontrar alternativas para reforçar a segurança ao transporte coletivo da capital.

A Strans reitera que repudia ações de violência, que ameaçam a integridade e a vida das pessoas, agridem ao patrimônio público e privado e prejudicam a população teresinense, em especial, a parcela que tem no transporte coletivo o seu principal ou único meio de deslocamento.

Com informações do cidadeverde