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O governo federal propôs um salário mínimo de R$ 1.040 para 2020, de acordo com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, divulgado nesta segunda-feira (15) pela equipe econômica.

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 998. O reajuste, se aprovado pelo Congresso, começará a valer em janeiro do ano que vem, com pagamento a partir de fevereiro.

Com isso, deverá ser a primeira vez que o salário mínimo, que serve de referência para mais de 45 milhões de pessoas, ficará acima da marca de R$ 1 mil.

Para os anos seguintes, o governo propôs um salário mínimo de R$ 1.082 em 2021 e de R$ 1.123 em 2022.
Sem aumento real
O valor do salário mínimo proposto pelo governo para o ano que vem, e para os anos de 2021 e 2022, tem correção somente pela inflação, ou seja, pela estimativa do governo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC).

Com isso, o governo desistiu da política de aumentos reais (acima da inflação) que vinha sendo implementada nos últimos anos, proposta pela presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso.

A política de reajustes pela inflação e variação do PIB vigorou entre 2011 e 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.

Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.

Cálculo feito pelo G1 indica que, pelo formato de correção dos anos anteriores, o reajuste do salário mínimo em 2020 seria cerca de R$ 10 maior do que o proposto nesta segunda. Dessa forma, se for aprovada a proposta, o governo economizará, ao menos, R$ 3 bilhões em gastos no ano que vem.

Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo. De acordo com cálculos oficiais do governo, o aumento de cada R$ 1 para o salário mínimo implica despesa extra de, no mínimo, R$ 300 milhões.

Segundo o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, a proposta para o salário mínimo não representa a definição de uma política salarial. Segundo ele, essa definição acontecerá até o final deste ano.

“Esses valores para o salário mínimo não implicam em uma lei, ou colocação de qual sera o salário mínimo em termos de legislação. É uma avaliação paramétrica. Estamos atendendo a uma regra de correção pelo INPC. Temos valores referenciais. Em termos de definição, para políticas salariais, o governo tem até dezembro desse ano para enviá-la. Não é a definição da lei de política para o salário mínimo”, afirmou.

Dieese
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lembra que, mesmo tendo início formal em 2011, com aprovação de lei sobre o assunto, a política de valorização do salário mínimo começou antes disso: de 2004 em diante, por meio da ação de centrais sindicais.

De acordo com a entidade, entre maio de 2004,no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e janeiro de 2019, o aumento real acumulado do salário mínimo, ou seja, acima da inflação do período, foi de 74,33%.

Para o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre, o salário mínimo tem demonstrado ser um instrumento de melhoria do ponto de vista da renda, de redução de desigualdade e de estimulo às economias municipais.

"Representa incremento de renda na economia. Ele tem um alcance. É uma politica fundamental, pois corrige os benefícios de milhões de aposentados", declarou.

Para Silvestre, o aumento real do salário mínimo foi fator importante para a indução do consumo e do crescimento da renda, sobretudo para as pessoas mais pobres e, também, para os segmentos da economia que têm produção de baixo valor.

Silvestre disse ainda que o aumento real do salário mínimo também aumenta a arrecadação do governo, estados e municípios.

Mesmo com os aumentos reais dos últimos anos, o salário mínimo ainda não é suficiente, de acordo com o Dieese, para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Segundo a entidade, para isso, seria necessário que o valor fosse de R$ 4.052,65 ao mês em fevereiro deste ano.

Banco Mundial
Em estudo divulgado em março do ano passado sobre a economia brasileira, intitulado "Emprego e Crescimento: a Agenda da Produtividade", o Banco Mundial avaliou que o salário mínimo no Brasil é alto por representar 70% do salário médio da economia. Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), essa relação é de 45% a 50%.

De acordo com o Banco Mundial, salários mínimos "elevados e obrigatórios elevam os custos dos trabalhadores menos qualificados, incentivando a substituição do trabalho por tecnologias que economizam mão de obra ou empurrando os trabalhadores para a informalidade".

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país encerrou 2017 com 37,3 milhões trabalhadores informais.

Essas pessoas não têm direito à chamada "rede de proteção social", entre os quais o seguro-desemprego, seguro-acidente de trabalho, seguro-maternidade, abono salarial. Além disso, o tempo de serviço na informalidade não conta para a aposentadoria.

O Banco Mundial observou em sua análise que, na década de 2000, quando o emprego cresceu mais rapidamente no Brasil, o aumento real do salário mínimo foi acompanhado do crescimento na formalização, mas acrescentou que, desde a recessão de 2015-2016, a geração de empregos tem sido, predominantemente, informal. "Talvez seja o caso, portanto, de rever as políticas de salário mínimo", concluiu.

Por fim, a instituição avalia que distorções associadas ao salário mínimo legal poderiam ser minimizadas por meio da introdução de reajustes feitos com base nos aumentos de produtividade dos trabalhadores, tendo ainda a flexibilidade de instituir um salário mínimo mais baixo para os jovens.

 

G1

açudeNa manhã de ontem, 14, um jovem identificado por Jean Jacks de Brito Silva, de 18 anos, morreu vítima de um afogamento no açude do município de São Julião.

De acordo com informações, Jean que é de São Julião, tentou atravessar o açude da parede para prainha, quando se afogou.

Ainda segundo informações, o jovem foi socorrido e reanimando por populares que estavam no local. E em seguida, foi transferido para o hospital da cidade de Fronteiras ainda com vida, mas não resistiu e veio a óbito.

Com as fortes chuvas registradas na região, o açude que desde o ano de 2016 não recebia volume de água, transbordou na segunda-feira 08, de abril. O local tem atraído banhistas de todo o município.

 

 

 

Cidades na Net

Foto: divulgação

Na madrugada desta segunda-feira, 15, uma família foi feita refém por três homens durante um 'arrastão' em uma residência localizada no bairro Ininga, na Zona Leste de Teresina. Uma equipe do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) foi até o local e após negociação, conseguiu prender os assaltantes.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe recebeu a informação de que uma casa havia sido invadida por três criminosos que estavam realizando um arrastão no local.

Uma equipe do BOPE foi até o local e conseguiu realizar o cerco policial para conter os assaltantes. Um diálogo foi aberto com o trio e após negociação, a família foi liberada e os homens foram presos.

Com o trio foi apreendido um revólver calibre .38, três veículos, sendo um de luxo, uma TV digital, um frigobar, instrumentos musicais, além de pertences das vítimas como relógios, joias e celulares.

Os três criminosos foram conduzidos à Central de Flagrante para realização dos procedimentos cabíveis.

 

180graus

Uma operação para combater uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios, foi deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira, 15. São 75 mandados de prisão expedidos pela Justiça e mais 72 de busca e apreensão sendo cumpridos em três estados: Goiás, Tocantins e Piauí. A operação foi denominada de Intramuros.

Aqui no Piauí, o mandado que está sendo cumprido é de prisão contra uma mulher identificada pelas iniciais M.K.A.S, na cidade de Marcolândia. De acordo com a Polícia Civil, ela é acusada de tráfico de drogas e formação de organização criminosa. As investigações da Secretaria de Segurança do Tocantins apontaram que M.K.A.S seria parente de um dos integrantes da facção e que teria emprestado sua conta bancária para a quadrilha movimentar e lavar o dinheiro conseguido com o tráfico de drogas. Sua prisão foi coordenada pelo delegado titular de Picos, Agenor Júnior, com apoio de investigadores das delegacias de Picos e Simões.

As investigações começaram após agentes penitenciários encontrarem celulares dentro de um presídio do Tocantins – a Casa de Prisão Provisória de Paraíso – na região central do Estado. A polícia cumpre mandados em 14 cidades do estado tocantinense e até agora 50 pessoas foram presas lá. Já em Goiás, são cumpridas quatro ordens de prisão em Aparecida de Goiânia.

De acordo com a Secretaria de Segurança do Tocantins, de todos os alvos, pelo menos 30 estão dentro do sistema prisional. Eles são apontados como chefes da facção criminosa e comandam o tráfico de dentro da cadeia. Além de tráfico de drogas, os alvos são suspeitos de roubos e assassinatos.

As investigações da Polícia Civil do Tocantins duraram seis meses. A ação envolve 300 policiais.

 

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