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Atualizada às 11h16

Na casa do prefeito, as equipes encontraram mais de R$ 6.500 em um cofre,R$ 3.700, dois veículo SW4 e um Corolla e ainda, documentos referentes à licitações.

Também foram apreendidos vários talões de cheques com “valores significativos” emitidos pela esposa do prefeito para compra de móveis e materiais em empresa de Teresina.

Atualizada às 10h16

A 4ª fase da operação Escamoteamento se concentrou na casa do prefeito de Cocal, Rubens Vieira (PSDB) que teve o pedido de prisão preventiva indeferido. Mas, os bens foram bloqueados pela Justiça.

Para a promotora Luana Azeredo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não há dúvidas da participação do gestor municipal na fraude que teria desviado mais de R$ 14 milhões de recursos públicos. Ele é apontado como líder do "núcleo político" da organização criminosa.

"Dois empresários que fizeram delações premiadas mencionaram expressamente o nome do prefeito como integrante e líder do esquema criminoso voltado ao desvio de recursos públicos do município de Cocal. Estamos convencidos da participação dele", diz a promotora do Gaeco.

O prefeito é investigado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude em licitação pública, formação de cartel e crime de responsabilidade. Além da prisão preventiva, o Ministério Público também requereu o afastamento do prefeito do cargo, mas o pedido também foi indeferido.

Durante as buscas à casa do gestor, as equipes procuravam documentos e equipamentos eletrônicos que pudessem servir como provas do suposto esquema criminoso.

"O rumo da investigação nos leva a crer que o prefeito era o líder político da organização criminosa. Para que houvesse fraude à licitação pública, havia a necessidade de envolvimento de servidores públicos e o prefeito era conhecedor desse esquema", completa a promotora.

De acordo com o Gaeco, o "núcleo político do esquema" seria composto ainda pelo presidente de Comissão e Licitação do município de Cocal, o contador e o secretário de Saúde que foram alvos ainda na segunda fase da operação.

Matéria original

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta quinta-feira(18) a 4ª fase da operação Escamoteamento que investiga desvio de recursos públicos de prefeituras. Nesta fase, o alvo é o prefeito de Cocal, Rubens Vieira (PSDB), no município que fica a 268 km ao norte de Teresina.

Representantes do Gaeco e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão na casa do prefeito no município cumprindo mandado de busca e apreensão.

A investigação foi determinada pelo procurador-geral de Justiça, Cleandro Moura, por causa do foro privilegiado do prefeito. O pedido foi feito pelos promotores do Gaeco que também solicitou a prisão do prefeito e a indisponibilidade dos bens.

Esta é a segunda vez que o prefeito Rubens Vieira tem pedido de busca e apreensão autorizado dentro da mesma operação. Em abril do ano passado o alvo foi o gabinete do gestor na Prefeitura, onde o Ministério Público teria encontrado folhas que indicariam detalhes do rateamento da propina entre os integrantes da organização criminosa. Para prefeitos, o percentual seria de 10%.

Na época, uma mulher, identificada como Auricélia, foi uma das conduzidas juntamente com o presidente da comissão de licitação da Prefeitura, Jefse e o pregoeiro Jonh Brendan. Ao todo, foi pedida a indisponibilidade de R$ 19 milhões em contas de 62 empresas, além de sequestro de bens como cinco veículos de luxo.

A operação Escamoteamento já investigou desvios de verbs em Buriti dos Lopes e cidades do Ceará. As fraudes teriam envolvimento de empresas e empresários da Serra da Ibiapaba no Ceará, juntamente com a participação de agentes públicos.

 

cv

daviUm funcionário do depósito dos Correios na capital piauiense, identificado como David Rodrigues Brito, de 30 anos, foi preso nessa quarta-feira, 17,  após ser acusado de desviar celulares que iam para entrega. Com o homem, pelo menos cinco aparelhos foram encontrados após uma investigação policial.

A prisão foi feita pelo batalhão das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE), na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina.

celulares

“Ele confessou que trabalha no depósito dos Correios e estava fazendo o desvio do material, indo vender na Vila da Guia. Ele já vem sendo investigado há vários dias, com ele encontramos dois celulares, mas ele já deixou alguns em outros lugares e nós vamos saber onde ele deixou para recolher”, declarou o cabo Afrânio.

A polícia se deslocou até a residência do acusado que encontrou mais dois celulares.

 

mn

carrobalaNa noite dessa quarta-feira, 17, um motorista de aplicativo teve o veículo crivado a balas na zona Sul de Teresina. O condutor estava com uma passageira que teria modificado a rota inicial da viagem.

Por meio de áudio, o motorista relatou como foi a abordagem dos criminosos.

"Tô com meu carro todo furado de bala. Acabei de sair de dentro do bairro Angelim. Tava com uma menina aqui [...] peguei a menina bem aqui no Torquato Neto e fui aqui pro Angelim pegar outra moça. Quando chegou aqui que ela desceu, três caras, cada um com uma arma, maluco, ainda bem que eu estava prestando atenção. Os caras começaram a atirar e eu só fiz me abaixar [...] foi bala demais. Ainda nem olhei aqui. Tô todo me tremendo", relatou o motorista.

Ele conta ainda que os suspeitos entraram na frente do carro e exigiram que o mesmo parasse. Diante da recusa, efetuaram vários tiros.

"Saí cantando pneu e os caras metendo fogo. Para, para, para e trás o carro, quero o carro. Os caras entraram na frente do carro e mandaram parar e não parei e os caras largaram bala. Contei aqui e já deu nove", completou o motorista. 

Assustado com os tiros, ele diz também que colidiu no retrovisor de um carro. O motorista não teve a identidade revelada. A passageira que estava com o motorista não foi localizada. Ninguém saiu ferido. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil do Piauí.

 

 

Com informações do noticiasdamanha

Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (Adapi), proibiu a entrada de suínos e seus produtos oriundos do Ceará no Piauí, tendo em vista a constatação de um foco de febre suína clássica – PSC no rebanho cearense. A doença no Ceará foi confirmada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,

Segundo José Idilo, gerente de Defesa Animal da Adapi, a medida visa acima de tudo proteger o rebanho piauiense evitando a introdução do vírus no Estado, afirmando que “Essa foi uma determinação do Ministério da Agricultura para salvaguardar a suinocultura e evitar a introdução do vírus no Piauí. Essa recomendação foi para todos os estados do Nordeste que estão pleiteando a zona livre da peste suína clássica", finaliza Idílio.

Idilio afirmou que a proibição não tem prazo para encerrar e continuará até a erradicação dos focos da doença no Ceará. Barreiras serão intensificadas na região de divisa.

Para Idilio, a medida não terá impacto significativo no mercado piauiense e não há riscos de desabastecimento, pois os suínos vivos, geralmente, vêm de Santa Catarina e Paraná que já são áreas livres da peste suína.

 

Com informações do teresinadiario