Na noite dessa quarta-feira, 20, uma criança de 3 anos e 8 meses, de iniciais J. R. N, teve 36% do corpo queimado durante um incêndio em uma residência localizada no bairro São Vicente de Paula, na cidade de Parnaíba.
Em entrevista, o major Rivelino Moura, comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, informou que a guarnição dos bombeiros foi acionada por volta de 21h, dando conta que um imóvel estava pegando fogo.
“Havia dentro da casa uma senhora, já idosa, e uma criança de 3 anos de 8 meses, que sofreu queimaduras de 2º grau. Os relatos da idosa são de que ela ouviu a criança gritar por conta do fogo que já estava entrando em contato com ela. A nossa equipe se deslocou e a criança já havia sido levada por terceiros para o hospital e os bombeiros controlaram o fogo”, explicou o major.
Ainda de acordo com o major Rivelino Moura, o incêndio atingiu apenas o quarto onde a criança estava e a avó não sofreu ferimentos, mas ficou bastante abalada com a situação. “A avó ficou muito abalada, mas não teve queimadura. A gente chegou rápido e conseguiu conter o fogo, embora seja uma casa de pau a pique somente alguns documentos foram perdidos”, acrescentou o comandante.
Ainda não há informações sobre o que pode ter provocado o início do fogo.
Um dos primeiros a receber na tarde desta terça-feira, 19, a dose da vacina contra a covid-19 na cidade de Guaribas foi o prefeito do município, Joercio Andrade (MDB). O gestor tem 40 anos e não faz parte do grupo prioritário de funcionários da saúde.
Na solenidade onde o prefeito recebeu a vacina, seis servidores da Secretaria Municipal de Saúde também foram imunizados com a primeira dose da Coronavac.
Segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi ), o município de Guaribas tem atualmente 76 trabalhadores da saúde aptos a receberem o imunizante, sendo que apenas 26 doses foram disponibilizadas para a cidade nesse primeiro momento.
Outro lado
Procurado na tarde desta quarta-feira (20), o prefeito Joercio Andrade, não atendeu às ligações da reportagem.
Uma adolescente de 13 anos de idade engravidou após ser violentada sexualmente na zona Leste de Teresina. O caso só foi descoberto durante o quinto mês de gestação quando os pais perceberam mudanças no corpo da filha e a levaram à Maternidade Dona Evangelina Rosa. O suspeito do estupro é o padrinho da vítima de 58 anos de idade.
Com a confirmação da gravidez, os pais registraram boletim de ocorrência e o caso é acompanhado também pelo Conselho Tutelar.
"Eles contam que, no ano passado, começaram a perceber mudanças do corpo da filha e tentaram conversar com ela, mas sempre negava. Após insistirem, a adolescente confirmou e os pais a levaram para a maternidade. A ultrassom confirmou que ela está com 23 semanas. Antes disso, eles não tinham notado nada porque tinham o padrinho como uma pessoa de confiança que ajudava até em questão escolares", explica o conselheiro tutelar Ivan Cabral.
O estupro teria ocorrido mais de uma vez e, segundo a vítima, o suspeito a teria ameaçado de morte e oferecido R$ 250 em dinheiro para 'comprar o silêncio'.
Ivan Cabral chama atenção para demora para que o Conselho Tutelar fosse comunicado sobre o caso. Segundo ele, a vítima foi levada à maternidade no último dia 05, mas o Conselho Tutelar só foi comunicado nesta terça-feira (19).
"Fomos comunicados ontem pelo serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), mas a própria maternidade tinha que ter comunicado quando a vítima deu entrada. Qualquer órgao público tem que comunicar a agressão ou qualquer tipo de violação à criança e ao adolescente imediatamente", destaca o conselheiro tutelar.
O caso será encaminhado ao Ministério Público e à Vara da Infância e Juventude de Teresina.
"A adolescente está bem e juntamente com a família demonstraram interesse em seguir com a gravidez, mesmo os pais revoltados com tudo o que aconteceu. Eles têm esse direito de escolher", declarou o conselheiro tutelar Ivan Cabral.
Pegou fogo na manhã desta quarta-feira, 20, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do município de Campo Largo do Piauí, na PI-112, enquanto fazia a transferência de um paciente para a capital Teresina.
Segundo informou o secretário de saúde de Campo Largo do Piauí, Francisco das Chagas, duas pessoas estavam na ambulância, sendo eles o motorista e o paciente que estava sendo transportado para Teresina.
O secretário informou ainda que o motorista percebeu que a ambulância estava começando a pegar fogo, e nesse momento saiu do veículo rapidamente junto com o paciente. Momento depois a ambulância foi tomada pelo fogo.
“De repente começou o fogo. O rapaz [motorista] parou e não deu tempo ele fazer praticamente nada, geralmente quando acontece isso você entra em pânico. Em seguida ele conseguiu uma carona, ligou para os Bombeiros e eles foram. Isso já foi dentro do município de Teresina, na PI-112”, explicou.
O secretário informou que a ambulância havia saído de Campo Largo do Piauí por volta das 4h da manhã e ele acredita que incêndio tenha ocorrido devido a uma pane. “Provavelmente tenha sido uma pane elétrica que ocasionou o fogo. Graças a Deus, e o mais importante, é que ninguém ficou ferido. O que a gente mais preza é pela vida humana”, concluiu.
Apelo ao governo do estado
Ao GP1, o secretário de saúde de Campo Largo do Piauí, informou que a cidade só possui duas ambulâncias e, segundo ele, devido ao acidente restou apenas uma que se encontra em Teresina para revisão.
“Como a gente está começando uma gestão, a gente tinha acabado de enviar a ambulância para Teresina, esta que pegou fogo, para uma revisão. Ontem levamos de volta para a cidade, para o transporte do paciente e aconteceu isso ao retornar para Teresina novamente. A outra que temos já havia sido trazida para Teresina também para revisão. No momento estamos sem ambulância lá”, explicou.
O secretário apelou ao estado para que se sensibilize e possa ajudar para a melhoria da área de saúde da cidade. “A gente está apelando, para que o estado se sensibilize e a gente possa estar adquirindo uma outra ambulância”.
Ele explicou ainda que devido a essa escassez de transporte de saúde na cidade, por vezes é necessário fretar veículos particulares para transportarem pacientes para Teresina, visto que em Campo Largo do Piauí só há apenas um hospital.
“A gente tem uma UBA, não é nem UPA. Todo paciente grave a gente tem que transferir usando a ambulância, e as vezes a gente tem que fretar carros. O transporte que vamos ter lá agora vai ser por carros fretados”, finalizou.