Foi encontrada morta dentro de casa na tarde dessa quinta-feira, 27, uma jovem identificada como Gislane Alves, de 27 anos, no bairro Bela Vista, em Sigefredo Pacheco, na região de Campo Maior. Ela enfrentava problemas cardíacos há algum tempo.
Gislane residia sozinha e ficou sem dá notícias o dia inteiro. Já no final da tarde, quando familiares foram até a casa onde ela residia, o corpo foi encontrado sobre uma cama no quarto.
O corpo foi velado na residência da família e sepultado em cemitério da cidade sob forte comoção. A mulher deixa uma filha pequena.
"Deus dê o conforto a seus familiares e a tenha em um bom lugar. Descanse em paz", expressou o vereador Antônio Matueiro.
Morreu na tarde de ontem, 14, um homem identificado como Wanderson Guilhermino Paz de Carvalho, após cair de um telhado no bairro Saci, na zona Sul de Teresina. A vítima realizava um trabalho no local e acabou caindo de uma altura de quase 4 metros.
Ao Jornal Meio Norte, o genro da vítima, Edelson Barbosa Silva, explicou que Wanderson Guilhermino trabalhava com ele há uns cinco anos e eles já estavam finalizando o serviço no local. Segundo ele, a vítima possivelmente teria ido pegar uma furadeira em cima do telhado, quando caiu.
"A gente vê e assiste com os outros, não espera com a família da gente. Mas eu quero que as pessoas entendam a fatalidade de quando isso acontece. Pode ser até dentro de casa com um copo d'água, que inclusive pode morrer naquele momento. Se nós adivinhasse, não estaríamos naquele lugar errado. Ele trabalhava aqui há uns cinco anos já. Bateu a cabeça e diz que quebrou o pescoço. Agora tenho que sair e avisar os outros parentes dele. Foi com uns 10 a 15 minutos para terminar o horário normal (de serviço). Ele foi pegar a furadeira que está lá em cima, foi quando aconteceu a fatalidade. Acidente de trabalho”, desabafou.
A perícia foi acionada e esteve no local realizando os levantamentos necessários, constatando o acidente de trabalho. A suspeita é que com a queda, o trabalhador tenha sofrido um traumatismo, mas somente o médico legista irá apontar a causa. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo da vítima.
"Foi constatado um acidente de trabalho, quando um operário trabalhava em uma altura de 3 metros e 60. Ele estava no telhado metálico quando alguma eventualidade do trabalho dele, teve acidente a acredito que deu um traumatismo. Só o médico vai poder falar. O EPI não evita o acidente, ele pode diminuir os efeitos. O que a gente vai observar são as seguranças, as ações coletivas de trabalho e mais alguma outra parte dos EPIs, que é só mais um, mas é o último que a gente vai observar", informou um perito.
Na noite dessa terça-feira, 13, a Polícia Militar conseguiu apreender um veículo suspeito no bairro Floresta, em Piripiri.
Segundo informações, o veículo, um Kadet, de cor verde, se envolveu em dois acidentes seguidos. O primeiro, na praça Nelson Carneiro, quando o veículo colidiu em uma motocicleta. Os quatro ocupantes que estavam no carro não pararam para prestar socorro à vítima e empreederam fuga.
Em seguida, os indivíduos colidiram um veículo modelo Saveiro no bairro Floresta. Após a colisão, os indivíduos efetuaram dois disparos de arma de fogo contra o motorista, que felizmente não foi atingido.
Com a colisão, o veículo Kadet acabou tendo o pneu estourado. Os indivíduos empreederam fuga para destino desconhecido.
A PM conseguiu apreender o veículo e o conduziu para o Distrito Policial para a realização dos procedimentos cabíveis ao caso.
Nessas terça-feira, 13, foi concluído pelo Instituto de Criminalística do Piauí, os exames de balística solicitados no âmbito do inquérito que apura a morte da criança de 6 anos, Débora Vitória, filha de Dayane Gomes. A criança foi morta durante um assalto à sua mãe, que ocorreu no dia (11/11), na rua Jaicós, bairro Ilhotas, Centro Sul de Teresina. No momento do crime, um policial militar que estava próximo e presenciou a ação criminosa trocou tiro com um dos suspeitos.
O assaltante foi preso cerca de 3h após a ocorrência por equipes da Força Tarefa da SSP-PI. A arma do criminoso e a do PM foram recolhidas pela Polícia Civil nos dias seguintes para a realização do exame. O resultado aponta que o disparo que ceifou a vida de Débora partiu da arma do policial, corroborando declarações que a mãe da criança já havia dado à Imprensa durante este ínterim.
“O projétil que foi disparado pela arma dele transfixou o braço esquerdo, atingiu o tórax e se alojou no braço direito, o núcleo do chumbo que estava naquele projétil e ficou aqui [no braço dela], de onde o médico retirou, e aquele encaminhamento que usamos para o exame de comparação, que fazia parte do projétil que ficou no local foi o que deu positivo pra arma dele [do PM]”, informou a perita criminal Julieta Castelo Branco, em entrevista à TV Clube.
O advogado da família informou à emissora que aguarda o indiciamento do policial. “Agora [queremos] que o inquérito seja concluído, seja o acusado indiciado pela polícia e posteriormente denunciado pelo Ministério Público e nós vamos acompanhar de perto para que assim, se deus quiser, trazer um acalento para esta mãe que praticamente perdeu a vida junto com a filha”, comentou.
Já a delegada à frente do inquérito, Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vê o caso como “dolo eventual”, ou seja, quando alguém não possui vontade de praticar tal ato, mas assume o risco ao seguir adiante.
“Através da análise dos depoimentos que foram colhidos e da dinâmica da situação veio pra mim o convencimento de que, de fato, tratou-se de dolo eventual, que é uma situação na qual mesmo que a pessoa não queira praticar determinado resultado, ela continua praticando a conduta assumindo o risco dessa conduta acontecer. Assim, entendi que houve o dolo eventual e vai caber ao promotor, através da análise, fazer o juízo dele como titular da ação penal e através da denúncia. Ou ele vai entender como homicídio doloso ou homicídio culposo, isso cabe ao promotor”, finalizou a delegada Nathalia Figueiredo.
O crime
Na noite da sexta-feira (11/11), por volta das 18h30, Dayane Gomes, chegava em sua motocicleta Honda Bros a uma residência na rua Jaicós, bairro Ilhotas em Teresina, quando foi abordada por dois suspeitos em outra moto. Um deles apontou a arma e anunciou o assalto, levando o celular da vítima. Um policial militar que percebeu a ação dos meliantes tentou intervir e efetuou disparos na direção dos bandidos.
A pequena Débora e sua mãe foram atingidas. A criança não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Dayane foi encaminhada ao hospital atingida na coxa, recebendo alta dias depois. A princípio, divulgou-se que o disparo que matou a menor teria partido do assaltante identificado como Clemilton. Durante 3 horas, guarnições da Força Tarefa, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Diretoria Geral de Operação (DGO), Diretoria de Inteligência (DINT) participaram da caçada ao suspeito, que foi preso já por volta das 22h em um matagal na região. Tentando fugir, ele ainda foi baleado na perna e encaminhado ao hospital, antes de ser encaminhado à Central de Flagrantes.
Manifestação
O caso teve ampla repercussão na Imprensa local e nacional, nas redes sociais e grupos de WhatsApp, mobilizando debates e cobranças diárias por parte da população. Ao completar um mês desde o ocorrido, amigos e familiares da pequena Débora realizaram ato em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), cobrando celeridade nas investigações.
