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O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (12), alerta que mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) podem voltar a crescer no país.

A constatação veio após os pesquisadores identificarem um "deslocamento da curva da pandemia e a interrupção na tendência de queda".

De acordo com o estudo, o Rio de Janeiro, estado com o maior número de casos da variante delta no Brasil, é um dos únicos três estados que apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo – nas últimas seis semanas – de SRAG.

A pesquisa aponta ser a primeira vez que isso acontece desde a semana epidemiológica 12, entre 21 e 27 de março. O cenário que demonstra um revés nos índices de melhora da pandemia e a análise se referem semana epidemiológica 30, de 25 a 31 de julho.

Além do RJ, Acre e Mato Grosso do Sul são os outros dois estados que registraram sinal "moderado" de crescimento na tendência de longo prazo para aumento de mortes por SRAG. Para o curto prazo, a tendência é estabilidade para o Acre e sinal forte de crescimento no Mato Grosso do Sul. O RJ tem sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo e moderado na tendência de curto prazo, segundo o boletim.

Em relação às capitais, quatro das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 31: Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), e Rio de Janeiro (RJ). O estudo aponta que nove unidades federativas apresentam "ao menos uma macrorregião de saúde com transmissão comunitária em nível extremamente alto".

As outras registram nível alto ou mais elevado. Quanto às capitais, de acordo com o Infogripe, 13 fazem parte de macrorregiões de saúde em nível alto, oito em nível muito alto e sete em nível extremamente alto de transmissão comunitária.

Outros estados O boletim indica "sinais de estabilidade nas tendências de curto e longo prazo" nos seguintes estados: Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia e Santa Catarina. E São Paulo, Bahia, Sergipe, Paraná e Rio Grande do Sul são os únicos cinco estados que, no estudo, apresentaram sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

No Paraná, Rio Grande do Sul e em São Paulo, o boletim indica sinal de estabilidade na tendência de longo prazo e sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo.

Na Bahia e no Sergipe, observa-se sinal de queda no longo prazo, com sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo.

Capitais Em nove capitais, o estudo afirma que "há sinais de queda na tendência de longo prazo".

Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e São Paulo (SP) apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas).

No Infogripe, Florianópolis tem um sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo e moderado na de curto prazo.

Já Porto Alegre, Rio Branco e Rio de Janeiro apresentam sinal moderado de crescimento na tendência de longo prazo, mas tanto a capital gaúcha quanto a fluminense apresentam o mesmo sinal na tendência de curto prazo, enquanto a capital do Acre apresenta estabilidade.

Em Aracaju, Campo Grande, Curitiba e São Paulo, foram identificados sinais de estabilidade na tendência de longo prazo e de crescimento moderado no curto prazo.

Dez capitais apresentam sinal de estabilização nas tendências de longo e curto prazo. São elas Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Plano Piloto de Brasília e arredores (DF), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Recife (PE) e Vitória (ES).

GE