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Diante da explosão de casos de dengue em 2024, com mais de 3,2 milhões de casos prováveis registrados, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou nesta terça-feira (16) uma menor letalidade da doença. “Os dados de letalidade mostram uma redução em relação ao ano passado. O mais importante para nós é evitar mortes”, disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

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O Brasil confirmou 1.385 mortes por dengue deste o começo do ano, o que significa que, pelo terceiro fim de semana seguido, o país teve aumento no número de óbitos. O acumulado já ultrapassou todos os registros de 2023, que somou 1.179 mortes.

A letalidade sobre os casos prováveis está em 0,04% este ano, frente a 0,08% em 2023. Já a letalidade em relação aos casos graves é de 4,12% até a 15ª semana este ano, contra 5,50% no mesmo período do ano passado.

No Senado Durante a audiência, Nísia detalhou ações, desafios, metas, planejamento e diretrizes governamentais na área de saúde. Entre os principais assuntos que motivaram questionamentos dos senadores estão as ações contra a dengue e a Covid-19, o Programa Nacional de Imunizações e a situação dos yanomamis.

Sobre às ações voltadas à população indígena, Nísia citou um aumento de 50% nos investimentos em 2024. “Sem valorização orçamentária não é possível fazer a política do SUS (Sistema Único de Saúde), destacou. A ministra também citou a aprovação de uma nova política voltada à população indígena e a aprovação da resolução de saúde indígena na OMS (Organização Mundial de Saúde).

Sobre a crise do povo yanomami, Nísia relembrou a decretação da emergência sanitária e disse que serão reabertos polos-base para tratamentos. Também informou sobre um novo tratamento para malária. “A malária é um dos grandes problemas encontrados, derivado, em grande parte, do garimpo ilegal nessa região”, disse.

R7

Foto: EDILSON RODRIGUES/EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENAD