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A denúncia de agressão não foi acatada. Após Felipe Melo, capitão do Palmeiras, aplicar uma "chave de braço" em Léo Matos, do Vasco da Gama, e ser absolvido em primeira instância no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, a procuradoria do órgão irá recorrer da decisão. A informação é do blog do Perrone.

O atleta poderia pegar até 12 jogos de suspensão. No entanto, no entender da Primeira Comissão Disciplinar, não houve razões para alterar a decisão do árbitro de campo por meio de imagens de câmeras de televisão. "Respeitamos a decisão, mas entendemos que não era caso para absolvição. Ele deu uma chave de braço no adversário. A procuradoria vai recorrer, e vamos ver o que acontece no pleno", disse Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD. Durante a sessão, Michel Sader, subprocurador-geral do órgão, sustentou a procedência da denúncia. “Conforme ampla reportagem juntadas na denúncia, tiveram vários atletas do MMA que falaram claramente que é um golpe de chave de braço de defesa. Entendo que revendo as imagens que a mão dele força a chave é nítido que houve agressão física e não resultou em algo pior por sorte do atleta do Vasco. Atleta reincidente, que sempre é polêmico e que pratica luta”, afirmou.

Já o advogado do Palmeiras, Alexandre Miranda, retrucou. "O artigo 58-B destaca que a atitude tem que ser grave. Os atletas estavam se puxando em uma falta a favor do Palmeiras. Quem tentava agarrar era o Léo Matos e os dois estavam se puxando. O atleta do Vasco continuou normalmente, não teve atendimento médico e depois o Felipe Melo sofre uma entorse e precisa ficar quatro meses afastado e o Léo Matos segue no jogo normalmente. A procuradoria se reporta a um golpe de MMA, o árbitro e o VAR não entenderam assim. O árbitro era Anderson Daronco que é Fifa, junto com mais três auxiliares Fifa e mais uns cinco integrantes do VAR.” Um novo julgamento do caso deve ocorrer somente em 2021.

 

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