O novo treinador da Ponte Preta é um velho conhecido da torcida. Mas, diferente do que todo mundo esperava - inclusive a diretoria -, não é Gilson Kleina. Trata-se de Jorginho, que passou pela Macaca em 2013 quando foi vice-campeão da Copa Sul-Americana ao perder a final para o Lanus-ARG.

Na última quinta-feira, em pronunciamento feito no Moisés Lucarelli, o presidente José Armando Abdalla disse que as conversas com um treinador estavam bem adiantadas. E realmente estavam. Mas Gilson Kleina acabou voltando atrás por conta da situação financeira delicada que o clube vem passando.

Sem Kleina, a Ponte Preta abriu conversas com Vanderlei Luxemburgo e Jorginho. Com influência do gerente de futebol Felipe Jorge - anunciado na última quinta-feira -, a Macaca chegou a um acordo com o treinador que estava sem clube desde agosto do ano passado, quando deixou o Vasco da Gama.

Jorginho vai acompanhar o jogo da Ponte Preta contra o São Paulo, às 19 horas deste sábado, pela sexta rodada do Campeonato Paulista, no Estádio Moisés Lucarelli e vai iniciar os trabalhos na segunda-feira. A estreia acontece na terça-feira, contra a Aparecidense, em Goiânia, pela primeira fase da Copa do Brasil.

"O Jorginho trouxe momentos inesquecíveis à Ponte Preta e acreditamos que fará de novo, mas desta vez com um final ainda mais feliz. Estamos muito satisfeitos com a vinda dele e acreditamos que, junto com nosso elenco, terá grandes conquistas", afirmou o mandatário pontepretano.

Contra o São Paulo, a Ponte Preta vai ser comandada por João Paulo Sanches, que chegou durante a Série B do Brasileiro no ano passado para ser auxiliar técnico fixo do clube.

SOBRE ELE!
Jorge de Amorim Campos tem 54 anos e fez história como lateral-direito, conquistando, inclusive, a Copa do Mundo de 94 pela Seleção Brasileira. Revelado pelo América-RJ, ele ainda passou por Flamengo, Bayer Leverkusen-ALE, Bayern de Munique-ALE, Kashiwa Antlers-JAP, São Paulo, Vasco da Gama e Fluminense.

Depois de pendurar as chuteiras, Jorginho teve a primeira experiência como treinador entre 2005 e 2006 no América-RJ e na sequência trabalhou como auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira, inclusive na disputa da Copa do Mundo de 2010.

Após essa experiência, Jorginho voltou a trabalhar como treinador no Goiás, passando ainda por Figueirense, Kashiwa Antlers-JAP, Flamengo, Ponte Preta, Al Wasl-UAE, Vasco da Gama, Bahia e Ceará. Na Macaca, apesar de ter sido vice-campeão da Sul-Americana, foi rebaixado para a Série B do Brasileiro. Em 30 jogos, acumulou oito vitórias, dez empates e 12 derrotas.

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