Nesta quinta-feira, 06, a Câmara Municipal de Floriano realizou uma importante ação rumo à modernização administrativa e à transformação digital de seus serviços quando foram entregues, na sede do legislativo municipal, 15 notebooks, acompanhados de mochilas e mouses, aos gabinetes dos parlamentares da Casa e setores administrativos.
A iniciativa faz parte do processo de modernização e transição digital promovido pela atual gestão da Câmara, que tem como objetivo otimizar os fluxos de trabalho, garantir maior eficiência nos serviços prestados à população e promover a sustentabilidade por meio da redução do uso de papel.
Segundo a presidente da Câmara, vereador Marcony Alisson Ferreira, os novos equipamentos permitirão maior mobilidade e agilidade no desempenho das atividades legislativas e administrativas, além de fortalecer a segurança da informação e a digitalização de documentos.
A entrega dos notebooks representa um investimento direto na infraestrutura tecnológica da instituição, alinhando-se às diretrizes de inovação e transparência no setor público. A expectativa é que, com essa modernização, os servidores tenham melhores condições de trabalho e a população seja beneficiada com serviços mais rápidos e eficazes.
Em ato contínuo, o presidente Marcony Alisson também descerrou uma placa com as fotos de todos os parlamentares que formam a 14ª legislatura da Câmara Municipal de Floriano, destacando, ainda, a mesa diretora do biênio 2025-2026.
Na manhã desta quinta-feira (6), teve início o VI Seminário Integrador de Pesquisa e Extensão dos Colégios Técnicos (SIPECT), que faz parte da programação da 7ª edição dos Seminários Integrados da Universidade Federal do Piauí (SIUFPI). O evento reúne os Colégios Técnicos dos campi de Teresina, Bom Jesus e Floriano, e segue até esta sexta-feira (7).
Neste ano, o SIPECT tem como tema central “Protagonismo Feminino na Construção do Conhecimento: Ciência, Educação e Sociedade”, em sintonia com o tema do SIUFPI 2025. A proposta busca promover a reflexão, o diálogo e a valorização das contribuições históricas e contemporâneas das mulheres na ciência, na educação e na transformação social.
Para o superintendente de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da UFPI, professor Ricardo Santos, o evento representa um espaço essencial para dar visibilidade à produção científica desenvolvida nos colégios técnicos da Instituição.“Os colégios técnicos já desenvolvem há bastante tempo a pesquisa e a extensão. Este é um momento importante para que estudantes e professores apresentem seus trabalhos e mostrem à comunidade o que vem sendo produzido. Muitas vezes se imagina que apenas a graduação faz pesquisa, mas os colégios técnicos também geram conhecimento e inovação”, ressalta.
Um dos destaques da programação é a palestra “Mulheres na Educação Básica, Técnica e Tecnológica: Desafios e Contribuições para a Sociedade”, ministrada pela professora Djanira Lopes. Em sua fala, a professora enfatizou a importância de discutir o protagonismo feminino e a equidade de gênero dentro do ambiente educacional. “Nós vamos falar sobre as mulheres na educação básica, técnica e tecnológica, qual é o papel dessa mulher e como ela é acolhida nessa educação. Precisamos discutir protagonismo feminino e trazer novas possibilidades que promovam a equidade de gênero”, destaca.
O diretor do Colégio Técnico de Teresina (CTT), professor Jossivaldo Pacheco, reforçou a relevância do reconhecimento do ensino técnico dentro da UFPI. “Nós, professores do ensino básico, técnico e tecnológico, fazemos ensino, pesquisa e extensão. Participar do SIUFPI e do SIPECT é uma forma de reafirmar nosso papel e o reconhecimento do ensino técnico na Universidade Federal do Piauí”, afirma.
Com o propósito de fortalecer a articulação entre Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação nos Colégios Técnicos, o VI SIPECT busca promover integração e diálogo entre as áreas. Inserido no contexto do SIUFPI, o evento também visa dar visibilidade à produção científica da UFPI e estimular o debate interdisciplinar em defesa da ciência, da democracia e da equidade de gênero.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Geografia do Campus Poeta Torquato Neto, realiza nesta quinta-feira, 7 de novembro, às 10h, no auditório do NEAD, o Ciclo de Palestras de Geografia – Tópicos Especiais 2025.2, que traz como eixo temático “Estratégias para o ensino de Geografia no século XXI: desafios e novas possibilidades”. O evento é organizado pelos alunos do 8º bloco do curso, sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, responsável pela disciplina Tópicos Especiais em Geografia.
Com o tema “Entre a cidade que se vive e a cidade que se ensina: reflexões sobre a formação inicial do professor de Geografia”, a palestra de abertura propõe discutir as relações entre o espaço urbano e o processo de formação docente, refletindo sobre os desafios e possibilidades do ensino de Geografia na contemporaneidade.
De acordo com a professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, o ciclo tem como objetivo “possibilitar reflexões sobre temáticas geográficas contemporâneas”, aproximando os estudantes das discussões atuais da área. Ela explica que o tema de cada palestra é sugerido pelo professor convidado, com base em suas experiências e pesquisas. “Sempre se solicita que sejam temas voltados a proporcionar aos participantes debates relacionados às questões socioambientais atuais”, destaca.
Além de ser um espaço de diálogo e aprendizado, o evento também contribui para o desenvolvimento acadêmico dos licenciandos. “Esses espaços são importantes porque permitem, além da aquisição de informações sobre temas pertinentes à Geografia, contribuir para complementar a formação dos estudantes participantes”, ressalta a docente.
A professora enfatiza ainda o protagonismo dos alunos na condução das atividades. “Cada palestra é organizada por um grupo: desde o convite ao palestrante até a logística do espaço, equipamentos e condução da atividade no dia do evento”, explica. O Ciclo de Palestras de Geografia ocorre semestralmente, com dez encontros ao longo do período letivo, sendo organizada pelos próprios alunos do 8º bloco, tendo como público-alvo os estudantes de Geografia, mas sendo aberto à comunidade em geral, já que as temáticas abordadas dialogam com diferentes áreas do conhecimento.
Segundo a docente, a participação é gratuita e não requer inscrição prévia, basta comparecer ao local e horário do evento.
No próximo domingo (9), mais de 4,81 milhões de candidatos farão as primeiras provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2025. Dia de encarar a prova de redação e mais 90 questões de múltipla escolha.
Para se sair bem no exame, será preciso muito mais do que interpretação de textos, gramática e análise de trechos de obras literárias. Além de responderem questões de história, geografia, filosofia e sociologia, sem deixar de lado a língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no momento da inscrição no Enem, os candidatos deverão, sobretudo, gerenciar bem o tempo de duração das provas: 5 horas e 30 minutos.
O pedagogo e professor de história dos colégios Start Anglo Bilingual School e STG da cidade do Rio de Janeiro Glauco Pinheiro recomenda ler o tema da redação no primeiro momento da prova e não deixar a transcrição do texto para a folha de redação para última hora.
“O estudante deve separar de uma hora a uma hora e meia para montar sua redação e deixar para ir para a prova depois desta parte”.
Outra recomendação do professor é não chutar as questões por falta de tempo. Tudo para não atrapalhar o cálculo na nota do candidato, a partir da metodologia chamada Teoria de Resposta ao Item (T.R.I.), adotada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para calcular a nota no exame.
“A prova do Enem exige muito a coerência pedagógica para se sair bem. A Teoria de Resposta ao Item, que chamamos de TRI, não vai adotar a quantidade de acertos que o candidato vai conseguir. E sim, sua coerência no Cartão-Resposta”, diz o pedagogo Glauco Pinheiro.
A recomendação vale também para o segundo dia de provas, em 16 de novembro, quando os candidatos terão testados os conhecimentos nas seguintes áreas: matemática, biologia, química e física, com foco total em raciocínio lógico e aplicação de fórmulas.
Teoria de Resposta ao Item No Enem, não são utilizados pesos para cada questão para o cálculo das notas. O Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que considera para o cálculo da nota a coerência das respostas corretas do participante.
Este modelo matemático identifica a consistência da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada questão.
“Espera-se que participantes que acertaram as questões difíceis devam também acertar as questões fáceis, pois, entende-se que a aquisição do conhecimento ocorre de forma cumulativa, de modo que habilidades mais complexas requerem o domínio de habilidades mais simples”, explica o Inep em seu site.
A metodologia da TRI ainda pontua os acertos dos candidatos considerando a particularidade de cada questão, conforme suas características (parâmetros).
Cada item leva em conta três variáveis, chamadas parâmetros, no cálculo total da nota:
parâmetro de discriminação: poder que cada questão possui de diferenciar participantes que dominam a habilidade avaliada daqueles que não dominam. .parâmetro de dificuldade: quanto mais difícil a questão, maior seu valor. .parâmetro de acerto casual: probabilidade de um participante acertar a questão no "chute", sem necessariamente ter domínio do tema. Enfim, este conjunto de modelos matemáticos busca representar a relação entre a probabilidade de o participante responder corretamente a uma questão; seu conhecimento na área em que está sendo avaliado; e as características dos itens.
Quantidade de acertos Na atribuição de pontos na prova do Enem, a nota não leva em consideração apenas a quantidade bruta de erros e de acertos.
Isto significa que duas pessoas com a mesma quantidade de acertos e de erros podem ter notas diferentes, pois tudo depende de quais foram as questões acertadas ou erradas.
Apesar de a nota do Enem não ser calculada diretamente pelo número de acertos, o Inep explica que existe uma relação entre o número de acertos e a nota calculada pela TRI. Isso quer dizer que um participante que teve um número de acertos alto terá nota alta no Enem, e um participante que teve poucos acertos, necessariamente, terá nota baixa.
Chutar ou deixar em branco? Apesar de não recomendado, o Inep explica que participante que acertou uma questão “no chute”, não significa que sua nota irá diminuir, mas ela não tem tanto valor como se o participante tivesse acertado os itens com a coerência pedagógica esperada.
Mas, ao deixar em branco, a questão será considerada necessariamente como errada. Então, “sempre é melhor responder à questão do que deixá-la em branco, pois uma questão certa sempre aumenta a nota, e uma questão deixada em branco é corrigida como errada”, assegura o Inep.
Mínimas e máximas As notas mínimas e máximas variam e dependem das questões da prova. Como as questões das provas não são as mesmas, em cada ano, há notas mínima e máxima diferentes.
Na divulgação dos resultados, em janeiro de 2026, o Inep disponibilizará as notas mínima e máxima das provas objetivas por área de conhecimento.