O soldado Douglas dos Santos, lotado no 26º Batalhão da cidade de União, salvou a vida de uma criança de um ano na manhã deste domingo (21), no município. O policial se deslocava até o Hospital Municipal quando foi abordado pela avó da criança, que solicitou ajuda imediata diante da situação de engasgo.
Demonstrando preparo técnico e agilidade, o militar realizou prontamente os procedimentos de primeiros socorros, aplicando a Manobra de Heimlich, o que possibilitou a desobstrução das vias aéreas da criança e a estabilização do quadro.
De acordo com o soldado, a atuação foi resultado direto da capacitação recebida ao longo de sua formação profissional.
“Fui buscar um atendimento no Hospital Municipal de União quando a avó da criança chegou com o bebê engasgado. Realizei os primeiros socorros com base no que aprendi durante o curso. A situação reforça a importância de os profissionais de segurança pública estarem sempre atualizados em primeiros socorros e preparados para agir em qualquer circunstância”, destacou o policial.
O militar também ressaltou a relevância do treinamento institucional oferecido aos integrantes da corporação, agradecendo à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros pelas instruções recebidas durante o processo de formação.
Somente em 2025, este é o sexto registro de intervenção bem-sucedida de policiais militares em ocorrências de engasgo envolvendo crianças, reforçando a importância do investimento contínuo em capacitação, preparo técnico e atualização permanente dos profissionais de segurança pública.
No Natal as famílias se entrelaçam de risos e aromas, que enaltecem uma manhã em um lar, onde histórias dançam e vozes harmonizam a canção da existência da fraternidade e da vida. Mãos calejadas sustentam sonhos, olhares se encontram como raios de sol.
Cada lar se torna um abrigo em dias nublados, cada abraço, um laço invisível de amor e gratidão, diante daquilo que existe no coração. Nas mesas dos lares, diálogos preenchem as memórias, conversas fluem como riachos de água perene, o tempo passa, e com ele a vida um dia vai embora, deixando lembranças para aqueles que ficam. Crianças correm, com as faces alegres ao vento; em cada canto, a presença do amor e da felicidade.
Em cada família, existe um mosaico de almas, tecido de esperanças e promessas, um refúgio sempre acolhedor. Nossas histórias de vidas são vivas e eternas, assim como as recordações da infância e do lar paterno e materno. Veja no Youtube.
Nesta sexta-feira, 19, os municípios do Piauí recebem o valor total de R$ 518.765.833,27, referente ao segundo repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de dezembro. O crédito integra o montante nacional de R$ 5,5 bilhões transferido aos municípios brasileiros e foi antecipado porque a data regular cai em feriado.
A distribuição segue os coeficientes definidos com base na população de cada município. Teresina concentrou o maior volume individual, com R$ 105.988.481,79, enquanto os demais municípios receberam valores que variam entre cerca de R$ 1,3 milhão e R$ 16,7 milhões, no caso de cidades-polo.
O FPM é formado por 22,5% da arrecadação da União com IR e IPI e é repassado em três decêndios mensais (dias 10, 20 e 30). Os valores já chegam aos cofres municipais com os descontos obrigatórios, como Fundeb e débitos previdenciários. O último repasse de dezembro está previsto para o dia 30.
Uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 23 trabalhadores submetidos a condições análogas à de escravos na atividade de catação de raízes em uma fazenda de soja, no município de Palmeira do Piauí. Com esse resgate, o estado do Piauí encerra o ano com 28 trabalhadores libertados desse tipo de exploração.
A ação contou com a participação do procurador do Trabalho, Edno Moura, e do auditor fiscal do trabalho, Robson Waldeck, que constataram graves irregularidades nas condições de trabalho. De acordo com os órgãos de fiscalização, os trabalhadores viviam em alojamentos insalubres, sem condições mínimas de higiene, além de enfrentarem frentes de trabalho igualmente precárias.
Também foram identificadas jornadas exaustivas, com trabalho de domingo a domingo, sem descanso semanal, e remuneração exclusivamente por produção, o que agravava ainda mais a situação de vulnerabilidade dos trabalhadores.
Além disso, os trabalhadores estavam em alojamentos precários, sem ter instalações sanitárias para fazer suas necessidades básicas e de higiene, dormiam amontoados em colhões sem lençóis, faziam as suas refeições dentro de ônibus porque não havia local adequado. Estavam totalmente desprotegidos, sem nenhum tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI). “As condições encontradas violam a dignidade humana e os direitos mais básicos do trabalhador. Essa é uma atividade que não é sazonal, apesar de os contratos serem por prazos determinados, e que exige uma vigilância constante”, pontuou o procurador Edno Moura, que também é o coordenador regional de Combate ao Trabalho Escravo no MPT-PI. Durante a operação foi possível identificar o empregador, que firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Trabalho. Pelo acordo, o empregador se comprometeu a regularizar a situação e a pagar os direitos trabalhistas devidos, incluindo salários e verbas rescisórias, que somam R$ 62 mil, além de garantir o transporte dos trabalhadores para seus locais de origem.
O TAC também prevê o pagamento de R$ 30 mil a título de danos morais individuais aos trabalhadores resgatados e R$ 5 mil por dano moral coletivo, como forma de reparação pelos prejuízos causados.
O auditor fiscal do trabalho, Robson Waldeck, ressaltou que, em alguns casos, os trabalhadores já estavam naquelas condições há mais de 4 meses. “A fiscalização constatou que os trabalhadores estavam submetidos a um regime de trabalho que comprometia sua saúde e segurança, com jornadas excessivas e condições degradantes, o que configura violação às normas de proteção ao trabalho e enquadramento na definição legal de trabalho análogo ao de escravo. É uma situação triste e que precisamos de união para exterminar”, pontuou, acrescentando que, durante a fiscalização foram lavrados os autos de infração e também emitidas as guias de seguro desemprego aos trabalhadores resgatados.
O procurador do Trabalho destacou que a ação rápida foi possível por meio de denúncias recebidas e reforçou que o apoio da sociedade nesses casos é fundamental para erradicar o trabalho escravo. Denúncias podem ser feitas de forma presencial em qualquer uma das unidades do MPT na capital, ou nos municípios de Picos e Bom Jesus, ou ainda pelo site www.prt22.mpt.mp.br, e pelo whatsApp, no (86) 99544 7488. Elas também podem ser sigilosas e/ou anônimas.
Casos de 2025
Em novembro, 5 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à de escravos em uma pedreira localizada no município de Caldeirão Grande do Piauí. No entanto, outros trabalhadores piauienses foram resgatados em outros estados. Entre eles, três na atividade de construção civil em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, quatro trabalhadores no município de Magalhães de Almeida, no Maranhão, atuando na extração da palha de carnaúba, outros 30 na zona rural do município de Gentio do Ouro, na Bahia, também na atividade de carnaúba, além do grupo que foi resgatado em Porto Alegre do Norte, no interior do Mato Grosso, em um canteiro de obras de uma usina de etanol.