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bebehutA direção do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) abriu processo administrativo para apurar suposta negligência no caso do bebê que teve o pé amputado. A criança de cinco meses foi internada para ser implantada uma bolsa de colostomia e após tomar soro teve o pé infeccionado.


De acordo com a assessoria de imprensa do HUT, a diretora geral do hospital, enfermeira Clara Leal solicitou o prontuário do paciente e convocou uma reunião com todos os profissionais envolvidos no caso.


“Se houve erro será punido administrativamente. A investigação está sendo aberta. Este tipo de caso não é para acontecer”, avisa a assessoria do HUT.


O bebê, que é Palmeirais, foi internado no dia 6 de janeiro e passou 20 dias no hospital. Após alta, ele voltou a ser internado e teve alta na última segunda-feira, 20.


Um bebê teve o pé amputado após tomar soro no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A denúncia foi feita pela mãe, a autônoma Maria Francidalva de Souza, 26 anos, que mora em Palmeirais (a 108 km de Teresina).


Maria contou o drama vivido por ela e pelo filho de apenas cinco meses. Ao ser internado no Hospital de Urgências de Teresina para uma cirurgia no intestino, o bebê teve que tomar soro em uma veia do pé, que infeccionou. Parte do pé da criança foi amputado.


O bebê batizado como Juniel Ribeiro de Souza deu entrada no HUT em 6 de janeiro, para colocar uma bolsa de colostomia (invaginação do intestino). Segundo a mãe, no mesmo dia, foi aplicado soro na criança. "Colocaram a agulha no pé dele, mas eu percebi que os esparadrapos estavam muito apertados, até comentei com os enfermeiros, mas não fizeram nada", relatou.


Pouco depois, a região infeccionou e os médicos tiveram que amputar metade do pé do bebê. "Agora eu não sei o que fazer, sou analfabeta e não sei a quem pedir ajuda", disse dona Francidalva, desesperada com o filho nos braços.

 

A mãe afirma que chegou a ouvir abusos de uma enfermeira. "Ela chegou para mim e disse que agora eu estava bem porque não ia precisar trababalhar e que o INSS ia me dar uma pensão para eu cuidar do meu filho", contou.


Francidalva afirma que não tem condições financeiras de contratar um advogado e pede ajuda. O número de contado da mãe é (86) 9532-6179.



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