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Conhecida como substância do prazer, a dopamina é um neurotransmissor. Sua fama é em função de sua ligação com o controle emocional e o sistema límbico, que promove a sensação de recompensa.

Além disso, a substância atua na percepção sensorial, muito importante quando estamos próximos de alguém que gostamos.
Por outro lado, também está ligada a doenças graves que acometem o ser humano, e estão no extremo oposto do prazer.
O QUE É A DOPAMINA?
A dopamina ou apenas DA é um neurotransmissor produzido no cérebro humano que faz parte da família das catecolaminas, um composto orgânico que contém nitrogênio.

Ela é liberada durante uma sinapse, uma transmissão nervosa e precursora dos hormônios epinefrina e norepinefrina.

Sua fórmula molecular é C8H11NO2, chamado de 3,4-dihidroxi-feniletanamina, e sua fórmula estrutural é:

FUNÇÕES DA DOPAMINA
Há quatro regiões distintas no cérebro que liberam dopamina no organismo.

Cada uma destas regiões possui funções específicas, como controle do movimento, regulação do humor e da ansiedade, estímulo do aprendizado, raciocínio e memória, controle do apetite e do sono.
EFEITOS NO CORPO
Dopamina

Como a dopamina está relacionada às nossas emoções e ao humor, ela é conhecida como “mediadora do prazer”. Em geral, níveis altos de dopamina nos fazem se sentir bem.

Ela é produzida sempre que passamos por momentos bons ou desejados. E quando em alta quantidade, é depositada em pequenas vesículas nos terminais de alguns neurônios.

Assim que a dopamina chega ao córtex cerebral, os impulsos nervosos se transformam na sensação de bem-estar e satisfação.
Por outro lado, a falta deste neurotransmissor leva a doenças bastante graves.

NÍVEIS ALTOS E BAIXOS
O exame para detectar os níveis de dopamina no sangue é chamado de catecolaminas livres. As catecolaminas formam o grupo no qual pertencem também a adrenalina, epinefrina e norepinefrina.

No entanto, não é possível mensurar com certeza quando o nível está baixo ou alto. O mais importante para fazer o diagnóstico correto é avaliar os sintomas apresentados pelo paciente e seu histórico médico.

SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA DE DOPAMINA
A diminuição da dopamina leva a quadros de Doença de Parkinson, depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar.

O vício em anfetamina e cocaína também são responsáveis por diminuir os níveis de dopamina no indivíduo. Pessoas que seguem uma dieta rica em açúcar e/ou gorduras saturadas também podem ter os níveis deste neurotransmissor mais baixo, em função da falta de proteína que ajuda a formar a dopamina.

Portadores da doença de Parkinson podem apresentar: tremor, rigidez e instabilidade na postura.

Diminuição nos níveis de dopamina em função de outros problemas causam os sintomas de:

Espasmos;
Câimbras musculares;
Dores na cabeça e no corpo;
Falta de equilíbrio;
Dificuldade em evacuar;
Mastigar ou engolir;
Problemas de sono;
Falta de energia, de concentração e de motivação;
Tristeza;
Mudanças de humor repentinas.
Pessoas acometidas podem também apresentar falta de libido, alucinações, ansiedade e perda ou ganho de peso.

 

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