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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT) criaram um comprimido de insulina capaz de substituir as aplicações diárias de injeção entre diabéticos do tipo 1. O estudo foi publicado nesta sexta-feira, 8, no site da revista científica americana Science.

A cápsula, entitualada aplicador de escala milimétrica auto-orientável (Soma, na sigla em inglês), possui o formato do casco da tartaruga leopardo, encontrada na África, para que, assim como o animal, seja capaz de se orientar nas paredes do estômago. Dentro da pílula existe uma agulha feita de insulina, que é presa por uma mola e é contida por um revestimento de açúcar.


Quando o comprimido é ingerido, o revestimento de açúcar se dissolve e a agulha se acopla na parede do estômago, liberando a substância. Depois, o restante do comprimido, feito de material biodegradável e componetes de aço inoxidável, passa pelo restante do sistema digestivo e é eliminada pelas fezes.

No estudo, os pesquisadores fizeram os testes em porcos, oferecendo 300 microgramas de insulina e, depois, cinco miligramas, dose equivalente a que um paciente de diabetes tipo 1 precisaria. Segundo os cientistas, demorou cerca de uma hora para que toda a insulina fosse injetada na corrente sanguínea.


Atualmente, o Brasil é o quarto país com maior número de diabéticos, segundo o IDF (International Diabetes Federation), ficando atrás da China, com 114 milhões de diabéticos, em seguida figura a Índia, com quase 73 milhões, e os Estados Unidos, com 30 milhões. De acordo com o Ministério da Saúde, 12,5 milhões de brasileiros são portadores da condição.

 

r7