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Foram confirmados 10.163 casos de sarampo no Brasil desde o início de 2018. O novo balanço foi divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Saúde. O país enfrenta dois surtos da doença, um no Amazonas e outro em Roraima.
Casos de sarampo em 2018

ESTADO                                  CASOS CONFIRMADOS
AMAZONAS                                           9.695
RORAIMA 3                                              347
SÃO PAULO                                                 3
RIO DE JANEIRO                                      19
RIO GRANDE DO SUL                              45
RONDÔNIA                                                  2
BAHIA                                                          2
PERNAMBUCO                                           4
PARÁ                                                          41


Fonte: Ministério da Saúde


Uma força-tarefa foi feita em Manaus para tentar verificar os casos em investigação da doença. Mais de 7 mil suspeitas de sarampo precisavam ser esclarecidas, mas, de acordo com a pasta, o Amazonas zerou a "fila" dos registros. O pico do número de infecções do estado ocorreu entre os meses de julho e agosto; em Roraima, entre fevereiro e abril.

Ainda segundo o boletim do ministério, três estados apresentaram mortes pela doença: quatro em Roraima, seis no Amazonas e dois no Pará.

Os surtos ocorridos no Brasil estão ligados à importação do genótico do vírus (D8) da Venezuela, país vizinho com um alto número de casos desde 2017.

Meta de vacinação


O Brasil atingiu a meta geral de vacinação de crianças contra sarampo e poliomelite estabelecida pelo Ministério da Saúde. A taxa proposta pelo governo era vacinar 95% do público-alvo (crianças de 1 a cinco anos).

Segundo o balanço final, a cobertura vacinal ficou em 95,4% para a pólio e 95,3% para sarampo, totalizando 10,7 milhões de crianças vacinadas.


Porém, 516 mil crianças não receberam as doses recomendadas. A única faixa etária que não chegou ao índice de 95% foi a de um ano de idade, cuja cobertura está em 88%. Apesar do fim da campanha, a vacina continua disponível o ano inteiro nos postos de saúde.

 

G1